Cientistas brasileiros desenvolveram uma maneira de usar fibras frutas para fabricar pl\u00e1sticos automotivos mais resistentes e mais leves que os tradicionais. Frutas como banana e abacaxi podem ser usadas para produzir esse material refor\u00e7ado, de forma similar \u00e0 fibra de vidro ou de carbono.<\/p>\n
As fibras usadas s\u00e3o chamadas nanocelulose e, segundo os cientistas, chegam a ser t\u00e3o duras quanto o kevlar, material usado em coletes \u00e0 prova de balas. Os pl\u00e1sticos de nanocelulose s\u00e3o mais leves, podendo reduzir o peso dos autom\u00f3veis. A celulose das folhas e do caule do abacaxi \u00e9 uma das mais promissoras para fazer esse processo, diz Alcides Le\u00e3o, da Unesp, que liderou a pesquisa apresentada apresentada esta semana num encontro da Sociedade Americana de Qu\u00edmica.<\/p>\n
Para obter o nanofibras a partir das frutas, os cientistas colocam as folhas e talos de abacaxi ou outras plantas num equipamento parecido com uma panela de press\u00e3o. Em seguida, acrescentam alguns produtos qu\u00edmicos e aquecem a mistura em v\u00e1rios ciclos, produzindo um material fino parecido com talco.<\/p>\n
O processo \u00e9 caro, mas com um quilo de nanocelulose \u00e9 poss\u00edvel produzir 100 quilos de pl\u00e1stico superforte, de acordo com os pesquisadores. Por enquanto, eles est\u00e3o se concentrando na substitui\u00e7\u00e3o de pl\u00e1sticos automotivos. No futuro, segundo Le\u00e3o, seria poss\u00edvel at\u00e9 usar a tecnologia no lugar de a\u00e7o e alum\u00ednio. (Fonte: Globo Natureza)<\/em><\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":" Fibras de nanocelulose chegam a ter resist\u00eancia similar ao kevlar. Pesquisa brasileira foi apresentada em congresso de qu\u00edmica nos EUA. <\/a><\/p>\n<\/div>","protected":false},"author":3,"featured_media":0,"comment_status":"closed","ping_status":"closed","sticky":false,"template":"","format":"standard","meta":{"footnotes":""},"categories":[4],"tags":[75,93],"_links":{"self":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/68171"}],"collection":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts"}],"about":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/types\/post"}],"author":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/users\/3"}],"replies":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/comments?post=68171"}],"version-history":[{"count":0,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/68171\/revisions"}],"wp:attachment":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/media?parent=68171"}],"wp:term":[{"taxonomy":"category","embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/categories?post=68171"},{"taxonomy":"post_tag","embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/tags?post=68171"}],"curies":[{"name":"wp","href":"https:\/\/api.w.org\/{rel}","templated":true}]}}