O n\u00famero de cet\u00e1ceos, como golfinhos e baleias, mortos pela mar\u00e9 negra da BP (British Petroleum) no golfo do M\u00e9xico em 2010, pode ter sido subestimado. Ele seria superior a 5.000, segundo um estudo divulgado nesta quarta-feira (30).<\/p>\n
A pesquisa – divulgada na “Conservation Letters”, revista da Sociedade para Conserva\u00e7\u00e3o Biol\u00f3gica – mostra que essa quantidade pode ser multiplicada por 50, estabelecendo um novo registro que vai muito al\u00e9m da contagem inicial.<\/p>\n
Na zona afetada, havia 101 carca\u00e7as, o que leva a crer que poucos cet\u00e1ceos foram v\u00edtimas do petr\u00f3leto que vazou durante 106 dias de po\u00e7o da plataforma Deepwater Horizon. Mas, na realidade, os esqueletos representam uma pequena parte dos animais que morreram.<\/p>\n
“A mar\u00e9 negra da Deepwater, a maior de que se tem conhecimento nos Estados Unidos, tem, aparentemente, apenas um impacto modesto sobre a fauna, levando a crer que os estragos causados ao ambiente foram m\u00ednimos”, considera Rob Williams, professor da Universidade da Col\u00fambia Brit\u00e2nica, no Canad\u00e1, e principal autor deste estudo.<\/p>\n
“Essa impress\u00e3o \u00e9 explicada pelo fato de os estudos terem feito uma correspond\u00eancia entre o n\u00famero de v\u00edtimas e o de esqueletos encontrados na costa”, explica.<\/p>\n
Normalmente, apenas 2% das carca\u00e7as de cet\u00e1ceos s\u00e3o achadas, de acordo com estimativas hist\u00f3ricas das popula\u00e7\u00f5es desses animais e a taxa natural de mortalidade nesta regi\u00e3o, combinada com a contagem anual das mesmas.<\/p>\n
O lote de 101 carca\u00e7as, considerado pequeno pelos pesquisadores, tamb\u00e9m seria explicado pelo fato de os animais morrerem longe da costa – a mar\u00e9 negra da BP foi registrada a 60 quil\u00f4metro ao longo do estado de Louisiana. (Fonte: Folha.com)<\/em><\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":" Estudo mostra que o n\u00famero de cet\u00e1ceos, como golfinhos e baleias, mortos pela mar\u00e9 negra da British Petroleum no golfo do M\u00e9xico em 2010, pode ter sido subestimado. <\/a><\/p>\n<\/div>","protected":false},"author":3,"featured_media":0,"comment_status":"closed","ping_status":"closed","sticky":false,"template":"","format":"standard","meta":{"footnotes":""},"categories":[4],"tags":[33,53],"_links":{"self":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/68189"}],"collection":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts"}],"about":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/types\/post"}],"author":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/users\/3"}],"replies":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/comments?post=68189"}],"version-history":[{"count":0,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/68189\/revisions"}],"wp:attachment":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/media?parent=68189"}],"wp:term":[{"taxonomy":"category","embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/categories?post=68189"},{"taxonomy":"post_tag","embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/tags?post=68189"}],"curies":[{"name":"wp","href":"https:\/\/api.w.org\/{rel}","templated":true}]}}