{"id":70556,"date":"2011-05-31T00:00:59","date_gmt":"2011-05-31T03:00:59","guid":{"rendered":"http:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/?p=70556"},"modified":"2011-05-30T19:36:29","modified_gmt":"2011-05-30T22:36:29","slug":"pesquisadores-da-ufscar-estudam-enzima-semelhante-a-dos-vagalumes","status":"publish","type":"post","link":"http:\/\/localhost\/clipping\/2011\/05\/31\/70556-pesquisadores-da-ufscar-estudam-enzima-semelhante-a-dos-vagalumes.html","title":{"rendered":"Pesquisadores da UFSCar estudam enzima semelhante \u00e0 dos vagalumes"},"content":{"rendered":"

Uma enzima capaz de eliminar subst\u00e2ncias t\u00f3xicas, metabolizar gorduras, sintetizar pigmentos em plantas e at\u00e9 produzir luz. No caso dos vagalumes, este \u00e9 o papel da luciferase, que encontra correspondentes em todas as c\u00e9lulas da natureza \u2013 com fun\u00e7\u00f5es diferentes em cada uma. Atualmente, essa enzima come\u00e7a a ser usada em estudos m\u00e9dicos, farmac\u00eauticos, biotecnol\u00f3gicos e ambientais, como marcador celular. Pa\u00edses como Jap\u00e3o, EUA e Europa est\u00e3o na vanguarda dessa \u00e1rea.<\/p>\n

\u201cA t\u00e9cnica da bioluminesc\u00eancia pode acompanhar em tempo real o progresso de uma doen\u00e7a, por exemplo. O DNA da enzima \u00e9 isolado e transferido para bact\u00e9rias, e, se um antibi\u00f3tico funcionar, os micro-organismos morrem e a luz acaba\u201d, explica o pesquisador Vadim Viviani, do Laborat\u00f3rio de Bioqu\u00edmica e Biotecnologia de Sistemas Bioluminescentes da Universidade Federal de S\u00e3o Carlos (UFSCar), campus de Sorocaba (SP). Ele estuda o assunto h\u00e1 15 anos e publicar\u00e1, no fim do m\u00eas, um trabalho na revista brit\u00e2nica “Photochemical and Photobiological Sciences”.<\/p>\n

No futuro, o m\u00e9todo tamb\u00e9m pode servir para analisar processos de met\u00e1stase de c\u00e2ncer e ser uma alternativa para diagn\u00f3stico em humanos, substituindo a resson\u00e2ncia magn\u00e9tica e a tomografia por emiss\u00e3o de p\u00f3sitrons (PET). \u201cPor enquanto, s\u00f3 h\u00e1 testes em animais, e ainda n\u00e3o podemos correr o risco de avaliar pessoas\u201d, alerta Viviani.<\/p>\n

A origem, o funcionamento e a evolu\u00e7\u00e3o da atividade bioluminescente da luciferase e de suas an\u00e1logas, por\u00e9m, ainda s\u00e3o desconhecidos. Mas os \u201cinterruptores\u201d come\u00e7am a ser desvendados. Nos \u00faltimos anos, Viviani e a estudante de doutorado Rogilene Prado t\u00eam comparado a enzima dos vagalumes a uma semelhante encontrada em larvas de besouros brasileiros (Zophobas morio<\/em>), chamada de ligase ou protoluciferase.<\/p>\n

Ela foi isolada e clonada em laborat\u00f3rio, por meio de t\u00e9cnicas de engenharia gen\u00e9tica, e os animais, ent\u00e3o, adquiriram uma luminosidade fraca, invis\u00edvel a olho nu. O grupo da UFSCar, formado tamb\u00e9m por estudantes de inicia\u00e7\u00e3o cient\u00edfica, doutorado e p\u00f3s-doutorado, identificou que a muta\u00e7\u00e3o de um amino\u00e1cido aumenta a atividade luminescente da enzima.<\/p>\n

A descoberta, que ainda n\u00e3o tem aplica\u00e7\u00e3o pr\u00e1tica, mas deve ser patenteada, pode abrir caminho para que outras enzimas parecidas se tornem luminescentes e adquiram interesse m\u00e9dico ou ambiental. Com isso, os pesquisadores brasileiros pretendem desenvolver uma nova enzima t\u00e3o ou mais eficiente que a luciferase na tentativa de, por exemplo, remover compostos t\u00f3xicos e se tornar competitivos no mercado. \u201cO estudo abre, ainda, possibilidades para a capacidade de produ\u00e7\u00e3o de luz em enzimas humanas\u201d, disse Viviani.<\/p>\n

O trabalho foi financiado pela Funda\u00e7\u00e3o de Amparo \u00e0 Pesquisa do Estado de S\u00e3o Paulo (Fapesp) e pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Cient\u00edfico e Tecnol\u00f3gico (CNPq). (Fonte: Luna D’Alama\/ G1)<\/em><\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"

Trabalho que analisa a\u00e7\u00e3o da luciferase ser\u00e1 publicado em revista cient\u00edfica. No futuro, t\u00e9cnica da bioluminesc\u00eancia pode ter fim m\u00e9dico e ambiental. <\/a><\/p>\n<\/div>","protected":false},"author":3,"featured_media":0,"comment_status":"closed","ping_status":"closed","sticky":false,"template":"","format":"standard","meta":{"footnotes":""},"categories":[4],"tags":[36],"_links":{"self":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/70556"}],"collection":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts"}],"about":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/types\/post"}],"author":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/users\/3"}],"replies":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/comments?post=70556"}],"version-history":[{"count":0,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/70556\/revisions"}],"wp:attachment":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/media?parent=70556"}],"wp:term":[{"taxonomy":"category","embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/categories?post=70556"},{"taxonomy":"post_tag","embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/tags?post=70556"}],"curies":[{"name":"wp","href":"https:\/\/api.w.org\/{rel}","templated":true}]}}