{"id":70597,"date":"2011-05-31T00:02:56","date_gmt":"2011-05-31T03:02:56","guid":{"rendered":"http:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/?p=70597"},"modified":"2011-05-30T21:46:08","modified_gmt":"2011-05-31T00:46:08","slug":"moradores-de-laranjal-do-jariap-sofrem-com-enchentes-ha-2-meses","status":"publish","type":"post","link":"http:\/\/localhost\/clipping\/2011\/05\/31\/70597-moradores-de-laranjal-do-jariap-sofrem-com-enchentes-ha-2-meses.html","title":{"rendered":"Moradores de Laranjal do Jari\/AP sofrem com enchentes h\u00e1 2 meses"},"content":{"rendered":"
Moradores de uma cidade no sul do Amap\u00e1, banhada pelo Rio Jari, est\u00e3o sofrendo com as enchentes. E n\u00e3o \u00e9 de hoje.<\/p>\n
Metade do munic\u00edpio est\u00e1 embaixo d\u2019\u00e1gua. Um drama que come\u00e7ou h\u00e1 mais de dois meses, quando a cheia tirou as primeiras fam\u00edlias de casa.<\/p>\n
No centro comercial de Laranjal do Jari, alguns lojistas insistem em manter as portas abertas, embora o movimento seja fraco. \u201cN\u00e3o vende. S\u00f3 abre mesmo para ficar aberto para a mercadoria n\u00e3o pegar mofo\u201d, contou a comerciante Damiana Santos.<\/p>\n
Um pequeno de porto foi improvisado na rua principal da cidade, quase em frente \u00e0 casa de Seu Antonio. As \u00e1guas do Rio Jari, que costumam ficar a um quil\u00f4metro de dist\u00e2ncia, agora, obrigaram o carreteiro a suspender os m\u00f3veis. \u201cA gente sai na madrugada, \u00e0s 4h, sair nesse hor\u00e1rio para o trabalho. E ao voltar, sempre ter aquela batalha de enfrentar essa \u00e1gua \u00e9 complicado\u201d, contou.<\/p>\n
Virou comum no munic\u00edpio os moradores ficarem em frente \u00e0s casas, na beira da rua, com tambores \u00e0 espera de \u00e1gua. Tr\u00eas caminh\u00f5es fazem a distribui\u00e7\u00e3o dia e noite, mas n\u00e3o conseguem vencer a demanda. Muita gente reclama que fica sem \u00e1gua pot\u00e1vel.<\/p>\n
\u201cA encana\u00e7\u00e3o rompeu, mas ningu\u00e9m distribui. Por essa raz\u00e3o \u00e9 preciso que a gente esteja comprando \u00e1gua para beber\u201d, disse a dona de casa Miraci Corelho.<\/p>\n
Quatro escolas foram inundadas e outras oito est\u00e3o servindo de abrigo. Mais de 3,6 mil pessoas tiveram de deixar suas casas. H\u00e1 mais de um m\u00eas dividindo espa\u00e7o, as fam\u00edlias vivem em uma situa\u00e7\u00e3o limite.<\/p>\n
\u201cMuita confus\u00e3o, muita briga. Ainda mais eu que estou gr\u00e1vida, estou passando muita dificuldade\u201d, relatou a dona de casa Maria da Gl\u00f3ria.<\/p>\n
No pior momento da cheia, o Rio Jari subiu mais de tr\u00eas metros acima do n\u00edvel normal. Ele j\u00e1 recuou, mas, segundo a Defesa Civil, ainda precisa baixar um metro para que a situa\u00e7\u00e3o comece a se normalizar. (Fonte: G1)<\/em><\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"