{"id":72131,"date":"2011-07-11T00:01:00","date_gmt":"2011-07-11T03:01:00","guid":{"rendered":"http:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/?p=72131"},"modified":"2011-07-10T20:00:34","modified_gmt":"2011-07-10T23:00:34","slug":"animais-sofrem-com-queimadas-em-canaviais-no-interior-de-sao-paulo","status":"publish","type":"post","link":"http:\/\/localhost\/clipping\/2011\/07\/11\/72131-animais-sofrem-com-queimadas-em-canaviais-no-interior-de-sao-paulo.html","title":{"rendered":"Animais sofrem com queimadas em canaviais no interior de S\u00e3o Paulo"},"content":{"rendered":"
\u00c0s 20hs funcion\u00e1rios da usina ateiam fogo no canavial. A \u00e1rea do tamanho de cinco quarteir\u00f5es logo se transforma num inferno. A temperatura passa dos 800\u00baC.<\/p>\n
A queimada \u00e9 muito r\u00e1pida. Em menos de 20 minutos quase cinco hectares de cana s\u00e3o queimados. No meio das chamas, a equipe do Jornal Hoje encontrou um tatu vivo. Desorientado, ele n\u00e3o sabe para onde correr e a coura\u00e7a estava toda chamuscada.<\/p>\n
Na manh\u00e3 seguinte, quando os boias-frias chegam para cortar a cana, descobrem o tamanho do estrago. O ouri\u00e7o n\u00e3o resistiu aos ferimentos e morreu pouco depois. O mesmo aconteceu com o tamandu\u00e1-mirim, que j\u00e1 estava cego quando foi encontrado. Os tr\u00eas filhotes de on\u00e7a parda ficaram muito queimados e s\u00f3 dois sobreviveram. Um cachorro-do-mato correu para a estrada e foi atropelado.<\/p>\n
No ano passado, uma associa\u00e7\u00e3o que cuida de animais selvagens recebeu mais de 150 v\u00edtimas de inc\u00eandios. S\u00f3 45 sobreviveram. Muitos viviam em reservas de preserva\u00e7\u00e3o ambiental, destru\u00eddas por queimadas feitas em canaviais vizinhos.<\/p>\n
Para se proteger do fogo, as aves est\u00e3o mudando de comportamento. Segundo os bi\u00f3logos, algumas esp\u00e9cies conseguiram at\u00e9 antecipar em tr\u00eas, quatro meses o ciclo de reprodu\u00e7\u00e3o. \u201cElas j\u00e1 est\u00e3o fazendo ninho e come\u00e7ando a colocar os ovos agora no inverno, antes da entrada da primavera\u201d, explica o bi\u00f3logo Aguinaldo Marinho.<\/p>\n
Mas nem todos conseguem se adaptar. Alguns p\u00e1ssaros, como a siriema e o gavi\u00e3o nem tentam mais procriar. \u201c\u00c0s vezes, elas passam um, dois anos, sem fazer a postura e chocagem de ovos, porque sabem que se continuar assim, se um filhote nascer, n\u00e3o vai sobreviver”, relata.<\/p>\n
Muitos bichos fogem para as cidades, onde s\u00e3o atacados por cachorros ou moradores. Afinal alguns s\u00e3o perigosos. Segundo a Secretaria de Sa\u00fade de S\u00e3o Paulo, os ataques de cobras, aranhas e escorpi\u00f5es mais que dobraram na \u00faltima d\u00e9cada. Em 2000 foram sete mil ataques. Em 2010 o n\u00famero saltou para 14 mil.<\/p>\n
S\u00f3 uns poucos refugiados s\u00e3o bem acolhidos, como uma rolinha que vive num quintal ou um beija-flor que construiu o ninho na sala de uma casa.<\/p>\n
A lei manda que as usinas fa\u00e7am uma varredura no canavial antes de atear fogo, para espantar os bichos da \u00e1rea, mas muitos n\u00e3o fazem isso. E os animais n\u00e3o s\u00e3o as \u00fanicas vitimas. S\u00f3 em S\u00e3o Paulo, no ano passado, tr\u00eas trabalhadores rurais morreram em queimadas. (Fonte: G1)<\/em><\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":" S\u00f3 em 2010 uma associa\u00e7\u00e3o que cuida de animais selvagens recebeu mais de 150 v\u00edtimas de inc\u00eandios. Apenas 45 sobreviveram. <\/a><\/p>\n<\/div>","protected":false},"author":3,"featured_media":0,"comment_status":"closed","ping_status":"closed","sticky":false,"template":"","format":"standard","meta":{"footnotes":""},"categories":[4],"tags":[66,98],"_links":{"self":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/72131"}],"collection":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts"}],"about":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/types\/post"}],"author":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/users\/3"}],"replies":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/comments?post=72131"}],"version-history":[{"count":0,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/72131\/revisions"}],"wp:attachment":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/media?parent=72131"}],"wp:term":[{"taxonomy":"category","embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/categories?post=72131"},{"taxonomy":"post_tag","embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/tags?post=72131"}],"curies":[{"name":"wp","href":"https:\/\/api.w.org\/{rel}","templated":true}]}}