{"id":73483,"date":"2011-08-17T00:00:42","date_gmt":"2011-08-17T03:00:42","guid":{"rendered":"http:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/?p=73483"},"modified":"2011-08-16T21:19:52","modified_gmt":"2011-08-17T00:19:52","slug":"estudo-mostra-que-as-unhas-apareceram-nos-primatas-ha-55-milhoes-de-anos","status":"publish","type":"post","link":"http:\/\/localhost\/clipping\/2011\/08\/17\/73483-estudo-mostra-que-as-unhas-apareceram-nos-primatas-ha-55-milhoes-de-anos.html","title":{"rendered":"Estudo mostra que as unhas apareceram nos primatas h\u00e1 55 milh\u00f5es de anos"},"content":{"rendered":"
Ao contr\u00e1rio do que indicam estudos anteriores, as unhas dos dedos come\u00e7aram a aparecer em primatas pequenos h\u00e1 55 milh\u00f5es de anos atr\u00e1s, segundo uma pesquisa elaborada por cientistas da Universidade da Fl\u00f3rida e publicado na edi\u00e7\u00e3o digital do American Journal of Physical Anthropology.<\/p>\n
A universidade, em colabora\u00e7\u00e3o com outros centros de pesquisa, analisou os f\u00f3sseis mais antigos que se tem da exist\u00eancia das unhas. Suas ideias se op\u00f5em \u00e0s teorias de que essa estrutura org\u00e2nica anexa \u00e0 pele come\u00e7ou a se desenvolver quando os primatas foram ganhando tamanho ao longo da evolu\u00e7\u00e3o.<\/p>\n
O material analisado consiste em restos de 25 novos exemplares da esp\u00e9cie Teilhardina brandti<\/em> encontrados nos \u00faltimos sete anos, na Bacia de Bighorn (no estado americano de Wyoming), incluindo partes de sua arcada dent\u00e1ria superior e dos ossos dos tornozelos, que indicam viv\u00eancia nas \u00e1rvores.<\/p>\n O Teilhardina brandti<\/em> foi um pequeno primata, de mais ou menos 15 cent\u00edmetros e parecido com o l\u00eamure, embora se calcule que tenha habitado a Terra at\u00e9 meados do Eoceno.<\/p>\n Suas unhas s\u00e3o as menores de que se tem conhecimento, seja em animais vivos ou em f\u00f3sseis, segundo o respons\u00e1vel pelo trabalho, Ken Rose, professor do Centro de Anatomia Funcional e Evolu\u00e7\u00e3o da Escola de Medicina da Universidade Jonhs Hopkins.<\/p>\n “As unhas lhes permitiam se agarrar nos galhos e se movimentar pelas \u00e1rvores com mais agilidade”, dizem os cientistas respons\u00e1veis pela pesquisa, que indica que a apari\u00e7\u00e3o das unhas deu novas habilidades aos animais, como ter uma \u00e1rea dos dedos especialmente sens\u00edvel ao tato, se co\u00e7ar ou arranhar alguma coisa.<\/p>\n Coautor do trabalho, o paleont\u00f3logo Jonathan Bloch, do Museu de Hist\u00f3ria Natural da Fl\u00f3rida, explica que \u00e9 poss\u00edvel achar caracter\u00edsticas comuns a todos os primatas que existem hoje em dia, mas, ao contr\u00e1rio dos seres humanos, a maioria deles vivia nas \u00e1rvores. “Ao encontrar as partes do esqueleto deste primata primitivo, podemos comprovar que as unhas estavam presentes no ancestral comum do grupo, que inclui l\u00eamures, macacos e seres humanos. Trata-se de uma prova direta, e n\u00e3o de mera especula\u00e7\u00e3o”, destaca Bloch.<\/p>\n O paleont\u00f3logo acrescenta que a descoberta permite entender melhor a rela\u00e7\u00e3o evolutiva de um dos mais antigos primatas modernos conhecidos, bem como a \u00e9poca e as condi\u00e7\u00f5es ambientais que permitiram o desenvolvimento das unhas em todos os dedos das extremidades superiores e inferiores – caracter\u00edstica exclusiva dos primatas.<\/p>\n Esses animais on\u00edvoros viveram h\u00e1 55,8 milh\u00f5es de anos, em um momento de aquecimento da Terra que durou cerca de 200 mil anos, e, ao contr\u00e1rio de primatas anteriores, n\u00e3o tinham garras, mas unhas, nem olhos em posi\u00e7\u00e3o frontal, al\u00e9m de um c\u00e9rebro maior. A partir disso, os mam\u00edferos diminu\u00edram seu tamanho. Come\u00e7aram ent\u00e3o a aparecer no registro f\u00f3ssil os ungulados com pata, como os cervos e os cavalos modernos. (Fonte: Portal iG)<\/em><\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":" F\u00f3ssil de pequeno primata parecido com l\u00eamur j\u00e1 apresentava a estrutura na ponta dos dedos, afirmam pesquisadores. <\/a><\/p>\n<\/div>","protected":false},"author":3,"featured_media":0,"comment_status":"closed","ping_status":"closed","sticky":false,"template":"","format":"standard","meta":{"footnotes":""},"categories":[4],"tags":[65],"_links":{"self":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/73483"}],"collection":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts"}],"about":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/types\/post"}],"author":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/users\/3"}],"replies":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/comments?post=73483"}],"version-history":[{"count":0,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/73483\/revisions"}],"wp:attachment":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/media?parent=73483"}],"wp:term":[{"taxonomy":"category","embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/categories?post=73483"},{"taxonomy":"post_tag","embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/tags?post=73483"}],"curies":[{"name":"wp","href":"https:\/\/api.w.org\/{rel}","templated":true}]}}