Uma equipe de um zool\u00f3gico brit\u00e2nico vai se juntar a ambientalistas na ilha de Born\u00e9u, na Mal\u00e1sia, para ajudar a construir pontes especiais para orangotangos.<\/p>\n
As estruturas visam permitir a movimenta\u00e7\u00e3o dos orangotangos em uma \u00e1rea de floresta que ficou fragmentada devido a devasta\u00e7\u00e3o.<\/p>\n
A equipe do Zool\u00f3gico de Chester vai incorporar nestas pontes materiais que j\u00e1 usam nas \u00e1reas do zool\u00f3gico destinadas aos orangotangos.<\/p>\n
Nick Davis, do Zool\u00f3gico de Chester, explicou que os materiais que podem ser usados nestas pontes s\u00e3o limitados, pois os orangotangos “destroem tudo”. O material de poli\u00e9ster que o zool\u00f3gico brit\u00e2nico usa para fazer balan\u00e7os e redes parece ser “\u00e0 prova de orangotangos”.<\/p>\n
“\u00c9 um material muito forte (…) n\u00e3o rasga”, disse Davis, que vai participar da expedi\u00e7\u00e3o at\u00e9 a ilha de Born\u00e9u.<\/p>\n
Pontes<\/strong> – Marc Ancrenaz \u00e9 veterin\u00e1rio e um dos fundadores do Projeto de Conserva\u00e7\u00e3o de Orangotangos Kinabatangan. Ele lidera o projeto em um vilarejo chamado Sukau. Ancrenaz e seus colegas constroem pontes na floresta h\u00e1 cinco anos.<\/p>\n “Quando Marc veio ao zool\u00f3gico, ele notou que t\u00ednhamos este material de rede que usamos para nossa \u00e1rea (de orangotangos)”, disse Nick Davis \u00e0 BBC. O grupo iniciou o projeto depois que estudos mostraram que a popula\u00e7\u00e3o local de orangotangos tinha se fragmentado em 20 grupos isolados por grandes planta\u00e7\u00f5es, estradas, vilarejos e rios.<\/p>\n Diferente do que ocorre com outras esp\u00e9cies de primatas, os orangotangos n\u00e3o conseguem nadar. Ent\u00e3o, al\u00e9m de o rio ser uma barreira intranspon\u00edvel, a derrubada de \u00e1rvores tamb\u00e9m cortou os galhos que permitiam aos orangotangos passar por cima dos afluentes menores dos rios.<\/p>\n “(O objetivo das pontes) \u00c9 cobrir os canais de drenagem e afluentes que vem das planta\u00e7\u00f5es de \u00f3leo de palma”, disse Davis.<\/p>\n A equipe do zool\u00f3gico brit\u00e2nico ir\u00e1 para a ilha de Born\u00e9u em outubro. “Esta \u00e9 apenas uma primeira fase, vamos tentar projetos diferentes”, disse Davis. “A preocupa\u00e7\u00e3o \u00e9 que a floresta l\u00e1 esteja t\u00e3o fragmentada que os orangotangos n\u00e3o consigam se mover de jeito nenhum”, acrescentou. (Fonte: G1)<\/em><\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"