{"id":74134,"date":"2011-09-03T00:01:27","date_gmt":"2011-09-03T03:01:27","guid":{"rendered":"http:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/?p=74134"},"modified":"2011-09-02T20:14:53","modified_gmt":"2011-09-02T23:14:53","slug":"tigre-da-tasmania-cacado-ate-a-extincao-nao-era-ameaca-diz-estudo","status":"publish","type":"post","link":"http:\/\/localhost\/clipping\/2011\/09\/03\/74134-tigre-da-tasmania-cacado-ate-a-extincao-nao-era-ameaca-diz-estudo.html","title":{"rendered":"Tigre-da-Tasm\u00e2nia, ca\u00e7ado at\u00e9 a extin\u00e7\u00e3o, n\u00e3o era amea\u00e7a, diz estudo"},"content":{"rendered":"

O tigre-da tasm\u00e2nia (Thylacinus cynocephalus<\/em>), animal ca\u00e7ado at\u00e9 a extin\u00e7\u00e3o na Austr\u00e1lia gra\u00e7as \u00e0 sua fama de devorador de ovelhas, n\u00e3o era uma amea\u00e7a para os fazendeiros, segundo um estudo publicado no “Journal of Zoology”.<\/p>\n

De acordo com pesquisadores da Universidade de New South Wales, em Sydney, o animal, tamb\u00e9m conhecido como lobo-da-tasm\u00e2nia ou lobo marsupial, tinha mand\u00edbulas fracas e suas presas precisariam de ter o tamanho de um esquilo.<\/p>\n

“Nossa pesquisa mostra que sua mand\u00edbula fraca permitia apenas que ele atacasse presas menores e mais \u00e1geis”, disse Marie Attard, que liderou o estudo.<\/p>\n

“Esta \u00e9 uma caracter\u00edstica incomum em grandes predadores, considerando que eles pesavam cerca de 30 quilos e tinham uma dieta carn\u00edvora. Quanto \u00e0 suposta habilidade (dos tigres-da-tasm\u00e2nia) de comer ovelhas, nossas descobertas indicam que essa reputa\u00e7\u00e3o \u00e9, no m\u00ednimo, exagerada”, complementou.<\/p>\n

Al\u00e9m de sugerir que a ca\u00e7a aos tigres-da-tasm\u00e2nia, incentivada e premiada por governos locais, n\u00e3o era justificada, a pesquisa tamb\u00e9m concluiu que a dieta do animal contribuiu para seu desaparecimento.<\/p>\n

‘Eles precisavam ca\u00e7ar muitos animais pequenos para sobreviver, logo pequenas altera\u00e7\u00f5es no ecossistema, como as causadas pela chegada de colonos europeus, teriam reduzido suas chances de sobreviv\u00eancia’, explica Attard.<\/p>\n

Os tigres-da-tasm\u00e2nia habitaram v\u00e1rias \u00e1reas da Austr\u00e1lia e da Nova Guin\u00e9, mas no fim do s\u00e9culo 19 s\u00f3 podiam ser encontrados na Tasm\u00e2nia. O \u00faltimo esp\u00e9cime, chamado Ben, morreu em 1936 no zool\u00f3gico de Hobart.<\/p>\n

Testes computadorizados<\/strong> – Os cientistas da Universidade de New South Wales usaram avan\u00e7adas t\u00e9cnicas de computa\u00e7\u00e3o para simular diversos comportamentos predat\u00f3rios e analisar o cr\u00e2nio do tigre-da-tasm\u00e2nia.<\/p>\n

“N\u00f3s escaneamos o cr\u00e2nio e a\u00ed aplicamos o mesmo programa normalmente utilizado em engenharia para calcular a press\u00e3o sobre estruturas constru\u00eddas pelo homem, como pontes e asas de aeronaves”, diz Stephen Wroe, que tamb\u00e9m participou da pesquisa.<\/p>\n

O teste revelou que as mand\u00edbulas do animal eram simplesmente fracas demais para abater uma ovelha adulta. “Se um grande carn\u00edvoro, como um tigre por exemplo, quer matar uma presa grande, ele tem que prender seu pesco\u00e7o e sufoc\u00e1-la. O tigre-da-tasm\u00e2nia n\u00e3o seria capaz disso.”<\/p>\n

Os pesquisadores tamb\u00e9m explicaram que os dentes do animal n\u00e3o eram feitos para triturar ossos. “Ele ganhou uma reputa\u00e7\u00e3o muito ruim na sua \u00e9poca, acusado de ser um cruel e devastador assassino de ovelhas”, diz Attard.<\/p>\n

Quando a iminente extin\u00e7\u00e3o da esp\u00e9cie ficou clara, o tigre-da-tasm\u00e2nia recebeu prote\u00e7\u00e3o oficial do governo da ilha, mas j\u00e1 era tarde demais. “Isso s\u00f3 aconteceu dois meses antes do \u00faltimo esp\u00e9cime conhecido morrer no zool\u00f3gico de Hobart.” (Fonte: G1)<\/em><\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"

Segundo cientistas, fama de devorador de ovelhas n\u00e3o era justificada. <\/a><\/p>\n<\/div>","protected":false},"author":3,"featured_media":0,"comment_status":"closed","ping_status":"closed","sticky":false,"template":"","format":"standard","meta":{"footnotes":""},"categories":[4],"tags":[61,66],"_links":{"self":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/74134"}],"collection":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts"}],"about":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/types\/post"}],"author":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/users\/3"}],"replies":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/comments?post=74134"}],"version-history":[{"count":0,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/74134\/revisions"}],"wp:attachment":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/media?parent=74134"}],"wp:term":[{"taxonomy":"category","embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/categories?post=74134"},{"taxonomy":"post_tag","embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/tags?post=74134"}],"curies":[{"name":"wp","href":"https:\/\/api.w.org\/{rel}","templated":true}]}}