{"id":79794,"date":"2012-02-06T00:00:55","date_gmt":"2012-02-06T02:00:55","guid":{"rendered":"http:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/?p=79794"},"modified":"2012-02-05T20:38:31","modified_gmt":"2012-02-05T22:38:31","slug":"cientistas-reclamam-de-dificuldades-para-importar-material","status":"publish","type":"post","link":"http:\/\/localhost\/clipping\/2012\/02\/06\/79794-cientistas-reclamam-de-dificuldades-para-importar-material.html","title":{"rendered":"Cientistas reclamam de dificuldades para importar material"},"content":{"rendered":"

Anunciado como solu\u00e7\u00e3o para a burocracia da importa\u00e7\u00e3o de material cient\u00edfico-um dos grandes entraves \u00e0 pesquisa no Brasil-, o selo “CNPq Expresso” s\u00f3 foi usado para trazer US$ 12,1 milh\u00f5es em componentes ao pa\u00eds desde o ano passado. Isso representa 2,3% dos US$ 531,2 milh\u00f5es que poderiam ser usados no sistema em 2011.<\/p>\n

Uma das principais bandeiras da gest\u00e3o do ex-ministro da Ci\u00eancia Aloizio Mercadante, o sistema foi anunciado em mar\u00e7o de 2011.<\/p>\n

Batizado de CNPq Expresso, j\u00e1 que est\u00e1 sob a aba do CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento e Tecnol\u00f3gico), o sistema \u00e9 um selo que identifica o material cient\u00edfico que chega ao pa\u00eds.<\/p>\n

O programa ainda est\u00e1 em em car\u00e1ter de teste, funcionando somente nos aeroportos de Guarulhos e Viracopos, em S\u00e3o Paulo, e no de Recife, em Pernambuco. O aeroporto do Gale\u00e3o, no Rio, deve entrar na lista at\u00e9 o fim do m\u00eas.<\/p>\n

Antes do selo, todo o material cient\u00edfico importado pelos pesquisadores se misturava \u00e0s demais importa\u00e7\u00f5es e, muitas vezes, era perdido.<\/p>\n

Isso porque muitos dos insumos, como c\u00e9lulas e alguns reagentes, precisam de cuidados, como refrigera\u00e7\u00e3o.<\/p>\n

O problema \u00e9 que o selo n\u00e3o bastou para agilizar os processos. A burocracia para preencher a papelada dos pedidos continua e o marco legal de importa\u00e7\u00e3o cient\u00edfica ainda \u00e9 pouco flex\u00edvel. O CNPq ainda n\u00e3o informa os n\u00fameros consolidados, incluindo a quantidade de pesquisadores beneficiados, mas diz que o selo apresentou “bons resultados”.<\/p>\n

De acordo com a assessoria do \u00f3rg\u00e3o, boa parte dos problemas na importa\u00e7\u00e3o \u00e9 causada pelos pr\u00f3prios pesquisadores, que preenchem incorretamente os formul\u00e1rios e outros tr\u00e2mites.
\nPara tentar amenizar o problema, est\u00e1 sendo criado um programa de tutoria para familiarizar os cientistas com os formul\u00e1rios necess\u00e1rios.<\/p>\n

“A cada importa\u00e7\u00e3o \u00e9 preciso preencher a papelada como se eu estivesse importando pela primeira vez”, diz a geneticista Mayana Zatz.<\/p>\n

No fim do ano passado, a reportagem da Folha esteve nas instala\u00e7\u00f5es do Centro de Estudos do Genoma Humano da USP, coordenado por Zatz, e encontrou pilhas de material cient\u00edfico. “Como o material demora muito para chegar, importamos uma grande quantidade de uma s\u00f3 vez. Mas armazenar todos os produtos se torna um problema”, diz Zatz.<\/p>\n

‘Contrabando’<\/strong> – A demora para conseguir reagentes e outros insumos faz com que muitos cientistas tragam esses materiais na bagagem, sem declar\u00e1-los.<\/p>\n

“N\u00e3o falta quem fa\u00e7a. Para conseguir trabalhar para o governo, fazendo pesquisas com o financiamento recebido, o cientista acaba tendo que enganar o pr\u00f3prio governo na hora de trazer material”, diz Lygia da Veiga Pereira, da USP.<\/p>\n

Apesar disso, Stevens Rehen, da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro), avalia que a importa\u00e7\u00e3o de material melhorou. Mas, para ele, as dificuldades ainda “tiram parte da competitividade do Brasil na ci\u00eancia”. (Fonte: Folha.com)<\/em><\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"

O selo “CNPq Expresso” s\u00f3 foi usado para trazer US$ 12,1 milh\u00f5es em componentes ao pa\u00eds desde o ano passado. Isso representa 2,3% dos US$ 531,2 milh\u00f5es que poderiam ser usados no sistema em 2011. <\/a><\/p>\n<\/div>","protected":false},"author":3,"featured_media":0,"comment_status":"closed","ping_status":"closed","sticky":false,"template":"","format":"standard","meta":{"footnotes":""},"categories":[4],"tags":[36,75],"_links":{"self":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/79794"}],"collection":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts"}],"about":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/types\/post"}],"author":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/users\/3"}],"replies":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/comments?post=79794"}],"version-history":[{"count":0,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/79794\/revisions"}],"wp:attachment":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/media?parent=79794"}],"wp:term":[{"taxonomy":"category","embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/categories?post=79794"},{"taxonomy":"post_tag","embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/tags?post=79794"}],"curies":[{"name":"wp","href":"https:\/\/api.w.org\/{rel}","templated":true}]}}