A cria\u00e7\u00e3o dom\u00e9stica de cobras n\u00e3o \u00e9 novidade. V\u00e1rias pessoas compram os r\u00e9pteis, que viram bichinhos de estima\u00e7\u00e3o em casa. Mas em Itapetininga, no interior de S\u00e3o Paulo, as cobras chegaram ao local de trabalho. O tenente Edson Moraes, “adotou” duas jiboias que agora t\u00eam espa\u00e7o e tr\u00e2nsito livre dentro do Companhia da Pol\u00edciamento Ambiental, inclusive pela sala do comando, onde ele trabalha.<\/p>\n
As cobras t\u00eam nomes: Jorge e Roseli. H\u00e1 tr\u00eas anos e meio est\u00e3o com o policial. Segundo o tenente, Jorge \u00e9 um animal adulto, com seis anos de idade e foi doado \u00e0 coorpora\u00e7\u00e3o. O antigo dono comprou o animal de um criador autorizado pelo Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renov\u00e1veis). A cobra tem registro e chip, como manda a lei de animais silvestres no pa\u00eds. Ele j\u00e1 tem quase o tamanho m\u00e1ximo, 2 metros.<\/p>\n
A hist\u00f3ria de Roseli \u00e9 diferente. Ela chegou ainda pequena e muito machucada. “As duas cobras foram ficando, ficando e agora n\u00e3o tem jeito de desfazer delas. At\u00e9 porque, o com\u00e9rcio de animais silvestres \u00e9 proibido no Brasil e n\u00f3s combatemos essa pr\u00e1tica”, diz o tenente.<\/p>\n
As cobras s\u00e3o consideradas pelo tenente como um casal de filhos. T\u00eam direito at\u00e9 de subir na mesa dele. Toda semana, Jorge e Roseli tomam banho e fazem higiene bucal, inclusive com fl\u00faor: “Peguei para cuidar delas e agora \u00e9 o meu compromisso di\u00e1rio”.<\/p>\n
Como elas s\u00e3o carn\u00edvoras precisam de lagartos, ratinhos, aves, ovos ou insetos para serem alimentadas. Mas, como esses animais n\u00e3o precisam necessariamente estar vivos, podem ser encontrados \u00e0 venda j\u00e1 congelados. Ent\u00e3o, a alimenta\u00e7\u00e3o de Jorge e Roseli est\u00e1 garantida.<\/p>\n
Sa\u00fade e seguran\u00e7a<\/strong> – O bi\u00f3logo, Maur\u00edlio Neves, conta que na natureza as jiboias matam suas presas pelo veneno ou por estrangulamento. N\u00e3o h\u00e1 mastiga\u00e7\u00e3o. Ap\u00f3s se alimentarem, as cobras n\u00e3o devem ser incomodadas para que fa\u00e7am a digest\u00e3o tranquilamente. Caso contr\u00e1rio, sentem-se amea\u00e7adas e expelem a comida. \u201cNo inverno, uma esp\u00e9cie como a jib\u00f3ia fica at\u00e9 27 dias sem comer. No ver\u00e3o esse tempo diminui para 20 dias\u201d.<\/p>\n No Brasil, apesar de muito recente, o mercado “Herpe”, o com\u00e9rcio autorizado de cobras, cresce muito rapidamente. Os r\u00e9pteis por\u00e9m, exigem cuidados bastante distintos daqueles exigidos pelos demais animais dom\u00e9sticos e por isto \u00e9 fundamental que o criador conhe\u00e7a a biologia, a fisiologia e as peculiaridades de cada esp\u00e9cie que pretende criar.<\/p>\n Outra orienta\u00e7\u00e3o \u00e9 passada pelo tenente Edson Moraes. Ele diz que para a seguran\u00e7a dos propriet\u00e1rios e dos r\u00e9pteis \u00e9 absolutamente fundamental a orienta\u00e7\u00e3o de um profissional m\u00e9dico veterin\u00e1rio que tenha o conhecimento sobre o assunto e que possa passar instru\u00e7\u00f5es necess\u00e1rias para a sa\u00fade e o bem estar do animal. “As cobras n\u00e3o s\u00e3o descartav\u00e9is. Quem compra esse tipo de animal, tem que saber que \u00e9 para a vida toda”, finaliza o policial ambiental. (Fonte: M\u00e1rcio Piss\u00f3caro\/ G1)<\/em><\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":" Dentro do pr\u00e9dio, os r\u00e9pteis andam livres pelas salas. Tenente da pol\u00edcia diz que cobras s\u00e3o como filhos. <\/a><\/p>\n<\/div>","protected":false},"author":3,"featured_media":0,"comment_status":"closed","ping_status":"closed","sticky":false,"template":"","format":"standard","meta":{"footnotes":""},"categories":[4],"tags":[66],"_links":{"self":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/80565"}],"collection":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts"}],"about":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/types\/post"}],"author":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/users\/3"}],"replies":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/comments?post=80565"}],"version-history":[{"count":0,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/80565\/revisions"}],"wp:attachment":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/media?parent=80565"}],"wp:term":[{"taxonomy":"category","embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/categories?post=80565"},{"taxonomy":"post_tag","embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/tags?post=80565"}],"curies":[{"name":"wp","href":"https:\/\/api.w.org\/{rel}","templated":true}]}}