Naves chegam e partem da ISS (Esta\u00e7\u00e3o Espacial Internacional) com relativa frequ\u00eancia – geralmente ningu\u00e9m d\u00e1 muita bola para isso. Mas o lan\u00e7amento de uma pequena c\u00e1psula, programado para 7 de maio, est\u00e1 mobilizando o ramo espacial. Ser\u00e1 a primeira vez que uma empresa privada chega l\u00e1.<\/p>\n
Se tudo der certo, a c\u00e1psula Dragon, desenvolvida pela californiana SpaceX, levar\u00e1 cerca de 520 kg de material de baixa complexidade – como comida e equipamentos para uso em experi\u00eancias cient\u00edficas – at\u00e9 o laborat\u00f3rio flutuante de US$ 100 bilh\u00f5es.<\/p>\n
O ve\u00edculo tamb\u00e9m tem capacidade para trazer mais ou menos a mesma quantidade de material de volta \u00e0 Terra, algo que as naves “estatais” em uso n\u00e3o fazem.<\/p>\n
Segundo a Nasa, isso deve ajudar a reciclar e reutilizar material e pe\u00e7as antigos e economizar dinheiro com o reaproveitamento.<\/p>\n
Nova corrida<\/strong> – A viagem da Dragon inaugura uma nova etapa da explora\u00e7\u00e3o espacial, em que s\u00e3o as empresas privadas que competem pelo desenvolvimento de novas tecnologias.<\/p>\n A Nasa fez a decis\u00e3o estrat\u00e9gica – criticada por v\u00e1rios setores, e at\u00e9 pelo ex-astronauta John Glenn – de terceirizar o transporte na \u00f3rbita baixa da Terra, passando a priorizar projetos de explora\u00e7\u00e3o do espa\u00e7o profundo, como uma poss\u00edvel viagem tripulada a Marte.<\/p>\n Desde a aposentadoria dos \u00f4nibus espaciais, em meados do ano passado, a ag\u00eancia americana depende inteiramente de “caronas” pagas na nave russa Soyuz. Embora a c\u00e1psula seja a \u00fanica op\u00e7\u00e3o regular de transporte de pessoas ao espa\u00e7o, ainda \u00e9 um projeto essencialmente do fim dos anos 1960.<\/p>\n Para o transporte de suprimento, h\u00e1 outras op\u00e7\u00f5es, mas problemas recentes com o cargueiro russo Progress (uma Soyuz de carga) levaram ao temor de um poss\u00edvel desabastecimento na ISS.<\/p>\n Para incentivar novas tecnologias espaciais, a Nasa lan\u00e7ou um programa bilion\u00e1rio de financiamento de projetos em empresas privadas.<\/p>\n A SpaceX tem um contrato de US$ 1,6 bilh\u00e3o para fazer 12 voos de transporte de material \u00e0 esta\u00e7\u00e3o espacial.<\/p>\n A miss\u00e3o de agora n\u00e3o est\u00e1 inclu\u00edda entre eles e ser\u00e1 uma esp\u00e9cie de teste para a capacidade de seus sistemas e equipamentos. E tamb\u00e9m testa a aptid\u00e3o do foguete Falcon, que colocar\u00e1 a c\u00e1psula Dragon em \u00f3rbita.<\/p>\n Os incentivos da Nasa para a cria\u00e7\u00e3o de naves espaciais privadas est\u00e3o atraindo cada vez mais empresas e aquecendo o setor.<\/p>\n A Orbital Science Corp tem um contrato de US$ 1,9 bilh\u00e3o para come\u00e7ar o envio de suprimentos \u00e0 ISS no ano que vem. Outros acordos tamb\u00e9m j\u00e1 foram fechados.<\/p>\n Apesar do dinheiro e da expectativa, at\u00e9 agora as empresas privadas sofreram alguns reveses. S\u00f3 o lan\u00e7amento da Dragon j\u00e1 foi adiado duas vezes. Ele estava previsto para fevereiro e depois, abril.<\/p>\n Apesar disso, o administrador da Nasa, Charles Bolden disse que est\u00e1 “confiante” nos resultados. (Fonte: Giuliana Miranda\/ Folha.com)<\/em><\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":" Se tudo der certo, a c\u00e1psula Dragon, desenvolvida pela californiana SpaceX, levar\u00e1 cerca de 520 kg de material de baixa complexidade – como comida e equipamentos para uso em experi\u00eancias cient\u00edficas – at\u00e9 o laborat\u00f3rio flutuante de US$ 100 bilh\u00f5es. <\/a><\/p>\n<\/div>","protected":false},"author":3,"featured_media":0,"comment_status":"closed","ping_status":"closed","sticky":false,"template":"","format":"standard","meta":{"footnotes":""},"categories":[4],"tags":[36],"_links":{"self":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/82726"}],"collection":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts"}],"about":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/types\/post"}],"author":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/users\/3"}],"replies":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/comments?post=82726"}],"version-history":[{"count":0,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/82726\/revisions"}],"wp:attachment":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/media?parent=82726"}],"wp:term":[{"taxonomy":"category","embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/categories?post=82726"},{"taxonomy":"post_tag","embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/tags?post=82726"}],"curies":[{"name":"wp","href":"https:\/\/api.w.org\/{rel}","templated":true}]}}