{"id":82752,"date":"2012-04-30T00:01:40","date_gmt":"2012-04-30T03:01:40","guid":{"rendered":"http:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/?p=82752"},"modified":"2012-04-29T21:16:47","modified_gmt":"2012-04-30T00:16:47","slug":"sacolas-plasticas-alternativas","status":"publish","type":"post","link":"http:\/\/localhost\/clipping\/2012\/04\/30\/82752-sacolas-plasticas-alternativas.html","title":{"rendered":"Sacolas pl\u00e1sticas alternativas"},"content":{"rendered":"

Uma altera\u00e7\u00e3o molecular\u00ad\u00ad pode ser a solu\u00e7\u00e3o para o im\u00ad\u00adpasse ambiental das sa\u00ad\u00adco\u00ad\u00adlas de supermercado. Pes\u00ad\u00adquisas desenvolvidas em\u00ad\u00ad uni\u00ad\u00adversi\u00ad\u00addades e empresas na\u00ad\u00adcionais\u00ad\u00ad correm para desco\u00ad\u00adbrir alter\u00ad\u00adnativas sustent\u00e1veis aos sacos pl\u00e1sticos \u2013 que podem\u00ad\u00ad levar mais de um\u00ad\u00ad s\u00e9culo para desaparecer\u00ad\u00ad do meio ambiente.<\/p>\n

A Universidade Federal de S\u00e3o Carlos (UFSCar), por exemplo, desenvolve um projeto pago pelo estado de S\u00e3o Paulo que testa nanopart\u00edculas em pol\u00edmeros.<\/p>\n

A professora Ros\u00e1rio Bre\u00ad\u00adtas, coordenadora da pesquisa, explica que as altera\u00e7\u00f5es nesses materiais ocorrem na forma de inser\u00e7\u00f5es de diferentes mol\u00e9culas, que podem \u2013 entre outras aplica\u00e7\u00f5es \u2013 resultar em uma sacola 100% biodegrad\u00e1vel.<\/p>\n

\u201cO que fazemos s\u00e3o experimentos que podem melhorar as propriedades de pl\u00e1sticos. As nanopart\u00edculas que\u00ad\u00ad utilizamos podem fazer o material ser mais resistente ou torn\u00e1-lo compost\u00e1vel\u201d, diz Ros\u00e1rio. Por compost\u00e1vel, a professora entende que as sacolas de supermercado podem ser enterradas em locais espec\u00edficos e, em poucos meses, se transformar em \u00e1gua e carbono.<\/p>\n

Estudos que desenvolvem fibras como o pl\u00e1stico, mas sustent\u00e1veis ao meio ambiente, n\u00e3o s\u00e3o exclusivos das uni\u00ad\u00adversidades. Empresas particulares trabalham com materiais compost\u00e1veis do g\u00eanero h\u00e1 quase duas d\u00e9cadas.<\/p>\n

\u201cO lixo \u00e9 uma das coisas que mais cresce no mundo. Metade desses res\u00edduos \u00e9 de material org\u00e2nico e n\u00e3o precisa pa\u00ad\u00adrar em aterros se for des\u00ad\u00adtinado \u00e0 compostagem\u201d, diz J\u00falio Harada, especialista em pol\u00edmeros de performance da Basf, companhia alem\u00e3 voltada para esse tipo de produ\u00e7\u00e3o.<\/p>\n

Pesquisas desenvolvidas em diversas partes do pa\u00eds mostram que os pol\u00edmeros que simulam o pl\u00e1stico podem ser feitos de fontes f\u00f3sseis (extra\u00eddos do petr\u00f3leo), derivados de leite e de gordura vegetal \u2013 como a encontrada no algod\u00e3o e na soja.<\/p>\n

No Paran\u00e1, estudantes da\u00ad\u00ad oitava s\u00e9rie do Col\u00e9gio Po\u00ad\u00adsitivo elaboraram uma sacola, em fase de testes, feita de cola at\u00f3xica e que se dissolve na \u00e1gua.<\/p>\n

Oxi<\/strong> – \u201cO \u00fanico problema \u00e9 que\u00ad\u00ad\u00ad\u00ad esses produtos ainda\u00ad\u00ad s\u00e3o\u00ad\u00ad mui\u00ad\u00adto caros como subs\u00ad\u00adti\u00ad\u00adtutos\u00ad\u00ad do pl\u00e1stico. Pre\u00ad\u00adci\u00ad\u00adsa\u00ad\u00admos\u00ad\u00ad ampliar a escala\u00ad\u00ad de pro\u00ad\u00addu\u00e7\u00e3o para torn\u00e1-los vi\u00e1\u00ad\u00adveis para o consumidor\u201d, afir\u00ad\u00adma\u00ad\u00ad Harada.<\/p>\n

Uma alternativa mais recorrente, barata e criticada por ambientalistas s\u00e3o as sacolas oxibiodegrad\u00e1veis. \u201c\u00c9 um produto que apenas se esfarela. Nem pode ser considerado biodegrad\u00e1vel de verdade, pois continua poluindo\u201d, diz a professora da UFSCar Ros\u00e1rio Bretas. (Fonte: Gazeta do Povo\/PR)<\/em><\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"

Pesquisas buscam criar embalagens biodegrad\u00e1veis capazes de substituir o pl\u00e1stico convencional, que leva um s\u00e9culo para se dissolver. <\/a><\/p>\n<\/div>","protected":false},"author":3,"featured_media":0,"comment_status":"closed","ping_status":"closed","sticky":false,"template":"","format":"standard","meta":{"footnotes":""},"categories":[4],"tags":[111,19],"_links":{"self":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/82752"}],"collection":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts"}],"about":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/types\/post"}],"author":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/users\/3"}],"replies":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/comments?post=82752"}],"version-history":[{"count":0,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/82752\/revisions"}],"wp:attachment":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/media?parent=82752"}],"wp:term":[{"taxonomy":"category","embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/categories?post=82752"},{"taxonomy":"post_tag","embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/tags?post=82752"}],"curies":[{"name":"wp","href":"https:\/\/api.w.org\/{rel}","templated":true}]}}