{"id":83417,"date":"2012-05-19T00:00:15","date_gmt":"2012-05-19T03:00:15","guid":{"rendered":"http:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/?p=83417"},"modified":"2012-05-18T22:19:55","modified_gmt":"2012-05-19T01:19:55","slug":"protesto-do-greenpeace-em-navio-no-ma-completa-cinco-dias","status":"publish","type":"post","link":"http:\/\/localhost\/clipping\/2012\/05\/19\/83417-protesto-do-greenpeace-em-navio-no-ma-completa-cinco-dias.html","title":{"rendered":"Protesto do Greenpeace em navio no MA completa cinco dias"},"content":{"rendered":"

O protesto de ativistas do Greenpeace em um navio cargueiro fundeado na ba\u00eda de S\u00e3o Marcos, pr\u00f3ximo ao porto do Itaqui, em S\u00e3o Lu\u00eds (MA), completou cinco dias na tarde desta sexta-feira (18).<\/p>\n

Os ativistas escalaram a \u00e2ncora da embarca\u00e7\u00e3o e permanecem presos \u00e0 estrutura desde segunda-feira (14) para protestar contra o desmatamento, o trabalho escravo e a invas\u00e3o de terra ind\u00edgenas.<\/p>\n

Sete ativistas est\u00e3o se revezando, um por vez ou em duplas, na \u00e2ncora do navio Clipper Hope, de 175 m de comprimento, registrado nas Bahamas. Os turnos de cada um variam de quatro a at\u00e9 seis horas na \u00e2ncora. Segundo o Greenpeace, nem a tripula\u00e7\u00e3o do navio nem a Marinha tentaram interferir no protesto at\u00e9 o momento.<\/p>\n

O Clipper Hope foi escolhido como alvo por causa da natureza da sua carga.<\/p>\n

Pertencente \u00e0 Viena Sider\u00fargica S\/A, sediada no Maranh\u00e3o, ele estava previsto para aportar em S\u00e3o Lu\u00eds na quarta-feira (16) para ser carregado com um carga de 30 mil toneladas de ferro gusa que seria levada para os EUA.<\/p>\n

Em manifesto divulgado na internet, o Greenpeace disse que “o ferro gusa carrega destrui\u00e7\u00e3o e viol\u00eancia em sua cadeia de produ\u00e7\u00e3o”.<\/p>\n

O Greenpeace afirma que n\u00e3o tem data para deixar o navio.<\/p>\n

Documento <\/strong>– Paralelamente ao protesto, outros ativistas do Greenpeace entregaram na quarta-feira (16) ao Minist\u00e9rio P\u00fablico Federal no Maranh\u00e3o um relat\u00f3rio sobre irregularidades na cadeia de produ\u00e7\u00e3o de ferro gusa no Estado.<\/p>\n

Segundo o Greenpeace, a elabora\u00e7\u00e3o do relat\u00f3rio consumiu dois anos e sua conclus\u00e3o aponta que madeira extra\u00edda ilegalmente \u00e9 usada para a produ\u00e7\u00e3o de parte do carv\u00e3o utilizado no processamento do ferro gusa, componente prim\u00e1rio na fabrica\u00e7\u00e3o de a\u00e7o.<\/p>\n

A Procuradoria afirmou que vai abrir inqu\u00e9rito civil p\u00fablico para investigar as afirma\u00e7\u00f5es.<\/p>\n

Em nota, a Viena Sider\u00fargica S\/A disse que “contesta a legitimidade do protesto realizado pelo Greenpeace no navio”.<\/p>\n

“O ferro gusa produzido pela empresa \u00e9 gerado exclusivamente a partir de carv\u00e3o vegetal de origem legal. A Viena descredencia automaticamente fornecedores que porventura venham a ter problemas de ordem trabalhista, social ou ambiental, sempre que forem constatadas irregularidades”, disse a empresa na nota.<\/p>\n

A Viena tamb\u00e9m afirmou que “respeita e se solidariza com as causas do Greenpeace, e informa que est\u00e1 analisando eventuais medidas para o caso”.<\/p>\n

Os ativistas alcan\u00e7aram o navio utilizando uma embarca\u00e7\u00e3o do grupo, o Rainbow Warrior, que havia chegado a S\u00e3o Lu\u00eds no domingo (13). Ao se aproximarem, eles escalaram a corrente da \u00e2ncora e permaneceram presos a ela. (Fonte: Jean-Philip Struck\/ Folha.com)<\/em><\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"

Os ativistas escalaram a \u00e2ncora da embarca\u00e7\u00e3o e permanecem presos \u00e0 estrutura desde segunda-feira (14) para protestar contra o desmatamento, o trabalho escravo e a invas\u00e3o de terra ind\u00edgenas. <\/a><\/p>\n<\/div>","protected":false},"author":3,"featured_media":0,"comment_status":"closed","ping_status":"closed","sticky":false,"template":"","format":"standard","meta":{"footnotes":""},"categories":[4],"tags":[54,25,78],"_links":{"self":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/83417"}],"collection":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts"}],"about":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/types\/post"}],"author":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/users\/3"}],"replies":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/comments?post=83417"}],"version-history":[{"count":0,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/83417\/revisions"}],"wp:attachment":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/media?parent=83417"}],"wp:term":[{"taxonomy":"category","embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/categories?post=83417"},{"taxonomy":"post_tag","embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/tags?post=83417"}],"curies":[{"name":"wp","href":"https:\/\/api.w.org\/{rel}","templated":true}]}}