O Brasil e a Petrobras v\u00eam avan\u00e7ando de forma sustent\u00e1vel e cont\u00ednua no desenvolvimento de tecnologias que permitam a explora\u00e7\u00e3o e produ\u00e7\u00e3o de petr\u00f3leo e g\u00e1s em \u00e1guas cada vez mais profundas e certamente est\u00e1 na vanguarda da explora\u00e7\u00e3o de petr\u00f3leo na \u00e1rea do pr\u00e9-sal, disse o professor Segen Stefen, diretor de Tecnologia e Inova\u00e7\u00e3o da Coordena\u00e7\u00e3o dos Programas de P\u00f3s-Gradua\u00e7\u00e3o de Engenharia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (Coppe\/UFRJ).<\/p>\n
O tema ser\u00e1 discutido por representantes da ind\u00fastria petrol\u00edfera de 41 pa\u00edses, reunidos no Rio de Janeiro de at\u00e9 sexta-feira (6). A 31\u00aa edi\u00e7\u00e3o da International Conference on Ocean, Offshore and Arctic Engeneering (Omae 2012) ter\u00e1 como temas os oceanos, a explora\u00e7\u00e3o e produ\u00e7\u00e3o de petr\u00f3leo e g\u00e1s nas \u00e1reas do pr\u00e9-sal e o desenvolvimento das tecnologias offshore. O encontro ocorre no Windsor Barra Hotel, na Barra da Tijuca, e \u00e9 considerado estrat\u00e9gico para as empresas com interesse no Brasil.<\/p>\n
Segundo Stefen, o Brasil hoje \u00e9 l\u00edder mundial no desenvolvimento das pesquisas para a explora\u00e7\u00e3o offshore e, com isso, tem atra\u00eddo grandes empresas. Muitas est\u00e3o, inclusive, estabelecendo aqui centros de pesquisa para trabalhar em assuntos ligados ao pr\u00e9-sal e \u00e0 explora\u00e7\u00e3o em \u00e1guas profundas.<\/p>\n
Apesar dos avan\u00e7os j\u00e1 obtidos, ele admite que a atividade implica riscos e que acidentes de percurso ainda poder\u00e3o ocorrer. \u201c\u00c9 \u00f3bvio que na medida em que avan\u00e7amos em dire\u00e7\u00e3o a fronteiras do conhecimento, cada vez em situa\u00e7\u00f5es mais cr\u00edticas, mais dif\u00edceis, se faz necess\u00e1rio responder a isso com maior conhecimento, engenharia e tecnologia. E \u00e9 isso que estamos fazendo\u201d, disse Stefen.<\/p>\n
Para ele, no entanto, \u201c\u00e9 necess\u00e1rio lembrar que o homem, para chegar \u00e0 lua, sofreu fracassos ao longo do caminho. No caso do desafio em \u00e1guas profundas, h\u00e1 um paralelo semelhante: vamos ter acidentes de percurso, dificuldades pelo caminho. Mas essa \u00e9 uma grande fronteira que o Brasil pode liderar de forma a atuar como protagonista no processo\u201d.<\/p>\n
O especialista em petr\u00f3leo da UFRJ entende, por\u00e9m, que tanto o pa\u00eds quanto a Petrobras est\u00e3o preparados para o desafio. \u201cDigo mais: n\u00e3o h\u00e1 nenhuma outra empresa mais preparada do que a Petrobras para esse desafio. Agora, \u00e9 \u00f3bvio que temos que buscar a excel\u00eancia, a melhoria das t\u00e9cnicas. \u00c9 uma busca cont\u00ednua e ouso dizer que a Petrobras acumulou bagagem e tem um n\u00edvel alto de recursos humanos em seu corpo funcional que a credencia para levar adiante essa empreitada com sucesso\u201d. <\/p>\n
O evento ter\u00e1 mais de 700 apresenta\u00e7\u00f5es e aproximadamente mil participantes. Ser\u00e3o 12 simp\u00f3sios com os temas tecnologia offshore; estruturas, seguran\u00e7a e confiabilidade; tecnologia de materiais; pipelines e risers; utiliza\u00e7\u00e3o do espa\u00e7o oce\u00e2nico; engenharia oce\u00e2nica; ci\u00eancias e tecnologias polares; simula\u00e7\u00e3o computacional para din\u00e2mica dos fluidos; energias renov\u00e1veis dos oceanos; geotecnia offshore; tecnologia do petr\u00f3leo.<\/p>\n
Tamb\u00e9m ser\u00e1 realizado durante o evento o simp\u00f3sio em homenagem ao professor Ronald Yeung (hidrodin\u00e2mica de navios e estruturas offshore), e o workshop on Pre-Salt Technologies: Challenges and Opportunities, promovido pela Petrobras e pela Coppe\/UFRJ. (Fonte: Nielmar de Oliveira \/Ag\u00eancia Brasil)<\/em><\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":" A 31\u00aa edi\u00e7\u00e3o da International Conference on Ocean, Offshore and Arctic Engeneering, que acontece at\u00e9 sexta-feira no Rio de Janeiro, ter\u00e1 como temas os oceanos, a explora\u00e7\u00e3o e produ\u00e7\u00e3o de petr\u00f3leo e g\u00e1s nas \u00e1reas do pr\u00e9-sal e o desenvolvimento das tecnologias offshore. <\/a><\/p>\n<\/div>","protected":false},"author":3,"featured_media":0,"comment_status":"closed","ping_status":"closed","sticky":false,"template":"","format":"standard","meta":{"footnotes":""},"categories":[4],"tags":[35,191],"_links":{"self":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/84980"}],"collection":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts"}],"about":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/types\/post"}],"author":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/users\/3"}],"replies":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/comments?post=84980"}],"version-history":[{"count":0,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/84980\/revisions"}],"wp:attachment":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/media?parent=84980"}],"wp:term":[{"taxonomy":"category","embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/categories?post=84980"},{"taxonomy":"post_tag","embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/tags?post=84980"}],"curies":[{"name":"wp","href":"https:\/\/api.w.org\/{rel}","templated":true}]}}