{"id":85331,"date":"2012-07-13T00:00:24","date_gmt":"2012-07-13T03:00:24","guid":{"rendered":"http:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/?p=85331"},"modified":"2012-07-12T21:19:18","modified_gmt":"2012-07-13T00:19:18","slug":"programa-europeu-quer-financiar-cientistas-brasileiros","status":"publish","type":"post","link":"http:\/\/localhost\/clipping\/2012\/07\/13\/85331-programa-europeu-quer-financiar-cientistas-brasileiros.html","title":{"rendered":"Programa europeu quer financiar cientistas brasileiros"},"content":{"rendered":"
A globaliza\u00e7\u00e3o da ci\u00eancia vem abrindo espa\u00e7o para que pesquisadores compartilhem seus projetos e dividam o tempo de estudo entre seu pa\u00eds de origem e plataformas em outras partes do mundo. Entre as possibilidades de financiamento, o Conselho Europeu de Pesquisa (ERC, na sigla em ingl\u00eas) vem estimulando a mobilidade acad\u00eamica a partir de programas que atendem de iniciantes a nomes j\u00e1 reconhecidos no campo da pesquisa cient\u00edfica. No final de maio, o secret\u00e1rio-geral do conselho, Donald Dingwell, esteve no Brasil para motivar pesquisadores brasileiros a buscar o apoio do fundo europeu. Criada em 2007, a organiza\u00e7\u00e3o disponibiliza fundos para talentos da pesquisa de diversos dom\u00ednios.<\/p>\n
A vinda de Dingwell ao Brasil aponta duas realidades: o crescimento do est\u00edmulo aos projetos de pesquisa e, na contram\u00e3o, a baixa procura por programas de financiamento que envolvam mobilidade acad\u00eamica. Dos 40 projetos brasileiros submetidos at\u00e9 hoje ao ERC, apenas um \u00e9 apoiado pelo \u00f3rg\u00e3o atualmente. A Am\u00e9rica Latina figura na lista do fundo com outros cinco trabalhos (quatro argentinos e um venezuelano). A ideia, segundo a organiza\u00e7\u00e3o, \u00e9 expandir o suporte, com foco tamb\u00e9m fora da Europa.<\/p>\n
Para aumentar a colabora\u00e7\u00e3o entre pa\u00edses, o professor visitou universidades divulgando a campanha ERC goes global, que busca grandes talentos em diversas \u00e1reas, de ci\u00eancias sociais e humanas a biol\u00f3gicas, passando por estudos interdisciplinares. Segundo Dingwell, a ideia \u00e9 que os pesquisadores trabalhem ao menos em parte de seu projeto na Europa, refor\u00e7ando a ideia de mobilidade acad\u00eamica – que, para o professor, \u00e9 bem compreendida pelos sul-americanos. Com dura\u00e7\u00e3o de at\u00e9 cinco anos, o financiamento da institui\u00e7\u00e3o exige que o pesquisador se mude para algum dos estados-membros da Uni\u00e3o Europeia ou pa\u00edses associados.<\/p>\n
Do ERC Starting Grants, voltado a iniciantes, ao ERC Advanced Grants, como foco em pesquisadores experientes e reconhecidos, a funda\u00e7\u00e3o prev\u00ea financiamentos que podem chegar a 3,5 milh\u00f5es de euros. As propostas s\u00e3o selecionadas por pain\u00e9is internacionais de avalia\u00e7\u00e3o. O fundo acompanha o investigador – o que significa que, durante a pesquisa em solo europeu, \u00e9 poss\u00edvel passar por mais de uma institui\u00e7\u00e3o de ensino. Em 2011, 2.284 projetos concorreram ao Advanced Grants, e 294 foram selecionados pelos avaliadores do instituto. Na categoria Starting Grants, 4.080 pedidos de avalia\u00e7\u00e3o foram submetidos ao ERC, e 480 receberam prova\u00e7\u00e3o. (Fonte: Portal Terra)<\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"
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