{"id":88016,"date":"2012-10-15T00:00:32","date_gmt":"2012-10-15T03:00:32","guid":{"rendered":"http:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/?p=88016"},"modified":"2012-10-14T16:31:20","modified_gmt":"2012-10-14T19:31:20","slug":"usp-sao-carlos-desenvolve-concreto-sustentavel-de-residuos-industriais","status":"publish","type":"post","link":"http:\/\/localhost\/clipping\/2012\/10\/15\/88016-usp-sao-carlos-desenvolve-concreto-sustentavel-de-residuos-industriais.html","title":{"rendered":"USP S\u00e3o Carlos desenvolve concreto sustent\u00e1vel de res\u00edduos industriais"},"content":{"rendered":"
Um concreto idealizado pelo Instituto de Arquitetura e Urbanismo (IAU) da USP em S\u00e3o Carlos (SP) substitui os materiais tradicionais que o comp\u00f5em por componentes reaproveitados. O produto faz parte do estudo que investiga a reutiliza\u00e7\u00e3o, ou reciclagem, de res\u00edduos s\u00f3lidos industriais na constru\u00e7\u00e3o civil.
\nVeja galeria de fotos do produto <\/p>\n
O concreto tradicional emprega cimento, areia e pedra, enquanto o sustent\u00e1vel substitui 70% da areia natural por areia de fundi\u00e7\u00e3o (utilizada em moldes nos processos de pe\u00e7as met\u00e1licas) e 100% da pedra por esc\u00f3ria de aciaria (res\u00edduo que sobra da produ\u00e7\u00e3o do a\u00e7o).<\/p>\n
\u201cAs vantagens para o meio ambiente s\u00e3o evitar o descarte inadequado de res\u00edduos s\u00f3lidos industriais, o que pode causar contamina\u00e7\u00e3o de solos e \u00e1guas subterr\u00e2neas, e proporcionar a economia de recursos naturais\u201d, explica o engenheiro eletricista Javier Mazariegos Pablos, autor do estudo.<\/p>\n
Os res\u00edduos industriais n\u00e3o podem sofrer descarte comum, pois s\u00e3o nocivos ao meio ambiente. Os materiais s\u00f3 podem ser dispostos em aterros espec\u00edficos e o valor \u00e9 elevado (cerca de R$ 200,00 a tonelada). O novo produto evita o descarte e elimina o custo para as ind\u00fastrias.<\/p>\n
Pavimenta\u00e7\u00e3o<\/strong> – Enquanto o concreto tradicional \u00e9 empregado para fins estruturais, o novo produto foi desenvolvido para a fabrica\u00e7\u00e3o de pe\u00e7as para pavimenta\u00e7\u00e3o. Ele pode ser usado em guias, mobili\u00e1rio urbano e na execu\u00e7\u00e3o de contrapisos e cal\u00e7adas.<\/p>\n O pre\u00e7o e o custo do concreto dependem do valor dos res\u00edduos s\u00f3lidos empregados, explica Pablos, que estuda a reutiliza\u00e7\u00e3o das areias de fundi\u00e7\u00e3o aglomeradas com argila na constru\u00e7\u00e3o civil desde 1993. O desenvolvimento do concreto envolveu tamb\u00e9m o estudo do res\u00edduo constitu\u00eddo por esc\u00f3rias e foi iniciado em 2009.<\/p>\n \u201cO concreto pode ser comercializado a qualquer momento, somente estamos esperando a manifesta\u00e7\u00e3o de interesse de alguma empresa para que possamos firmar um conv\u00eanio de transfer\u00eancia de tecnologia\u201d, diz o docente da USP.<\/p>\n O material j\u00e1 tem um n\u00famero provis\u00f3rio de patente. O registro \u00e9 concedido pelo \u00f3rg\u00e3o governamental Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI). A partir de agora, eles v\u00e3o verificar em todo o mundo se j\u00e1 existe algum outro produto com essas mesmas caracter\u00edsticas. Se for verificado que n\u00e3o, o concreto receber\u00e1 a patente definitiva.<\/p>\n \u201cOs ensaios s\u00e3o os determinados pela Associa\u00e7\u00e3o Brasileira de Normas T\u00e9cnicas (ABNT) para cada finalidade. Inicialmente, empregamos o concreto na fabrica\u00e7\u00e3o de pe\u00e7as para pavimenta\u00e7\u00e3o (bloquetes), os quais atenderam a todos os requisitos estabelecidos pela norma brasileira referente\u201d, explica o autor do estudo. (Fonte: Fabio Rodrigues\/ G1)<\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":" Produto substitui 70% da areia natural pela de fundi\u00e7\u00e3o e 100% da pedra. Objetivo \u00e9 evitar o descarte inadequado e contamina\u00e7\u00e3o de solos e \u00e1guas. <\/a><\/p>\n<\/div>","protected":false},"author":3,"featured_media":0,"comment_status":"closed","ping_status":"closed","sticky":false,"template":"","format":"standard","meta":{"footnotes":""},"categories":[4],"tags":[158],"_links":{"self":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/88016"}],"collection":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts"}],"about":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/types\/post"}],"author":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/users\/3"}],"replies":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/comments?post=88016"}],"version-history":[{"count":0,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/88016\/revisions"}],"wp:attachment":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/media?parent=88016"}],"wp:term":[{"taxonomy":"category","embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/categories?post=88016"},{"taxonomy":"post_tag","embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/tags?post=88016"}],"curies":[{"name":"wp","href":"https:\/\/api.w.org\/{rel}","templated":true}]}}