{"id":88532,"date":"2012-11-01T00:00:01","date_gmt":"2012-11-01T02:00:01","guid":{"rendered":"http:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/?p=88532"},"modified":"2012-10-31T18:42:06","modified_gmt":"2012-10-31T20:42:06","slug":"pesquisador-do-butantan-descobre-9-especies-de-aranhas-caranguejeiras","status":"publish","type":"post","link":"http:\/\/localhost\/clipping\/2012\/11\/01\/88532-pesquisador-do-butantan-descobre-9-especies-de-aranhas-caranguejeiras.html","title":{"rendered":"Pesquisador do Butantan descobre 9 esp\u00e9cies de aranhas caranguejeiras"},"content":{"rendered":"
Um pesquisador do Instituto Butantan, sediado em S\u00e3o Paulo, descobriu nove esp\u00e9cies novas de aranhas caranguejeiras brasileiras, naturais de vegeta\u00e7\u00f5es de Mata Atl\u00e2ntica, Cerrado e Caatinga. O estudo com a descri\u00e7\u00e3o dos animais foi publicado na \u00faltima semana no peri\u00f3dico “ZooKeys”.<\/p>\n
As esp\u00e9cies, pertencentes a tr\u00eas g\u00eaneros distintos, s\u00e3o Typhochlaena amma, Typhochlaena costae, Typhochlaena curumim, Typhochlaena paschoali, Pachistopelma bromelicola, Iridopelma katiae, Iridopelma marcoi, Iridopelma oliveirai<\/em> e Iridopelma vanini<\/em>.<\/p>\n As caranguejeiras s\u00e3o encontradas em \u00e1reas do Sudeste, Centro-Oeste e Nordeste brasileiros, segundo o aracn\u00f3logo Rog\u00e9rio Bertani, pesquisador do Butantan e respons\u00e1vel pelo achado. Ele ressalta que os animais t\u00eam h\u00e1bitos arbor\u00edcolas, isto \u00e9, vivem em \u00e1rvores e plantas.<\/p>\n Algumas esp\u00e9cies s\u00e3o bem pequenas. “D\u00e1 para dizer que s\u00e3o as menores [caranguejeiras] arbor\u00edcolas do mundo”, disse Bertani. Um dos tr\u00eas g\u00eaneros tem caracter\u00edsticas antigas, o que torna algumas das aranhas “quase rel\u00edquias”, na vis\u00e3o do cientista. “S\u00e3o remanescentes. \u00c9 como algo que sobreviveu ao tempo.”<\/p>\n Duas das novas esp\u00e9cies vivem dentro de brom\u00e9lias, comportamento raro em aracn\u00eddeos deste tipo, informa o pesquisador. Como as esp\u00e9cies s\u00e3o coloridas e chamativas, ele teme pelo impacto do tr\u00e1fico de animais.<\/p>\n Apesar de n\u00e3o haver pesquisas que mostrem que as esp\u00e9cies est\u00e3o amea\u00e7adas, algumas delas s\u00e3o raras e podem correr risco de desaparecer, segundo o cientista. Ele aponta fatores que refor\u00e7am o risco, como a depend\u00eancia de vegeta\u00e7\u00e3o, j\u00e1 que as aranhas s\u00e3o arbor\u00edcolas; a destrui\u00e7\u00e3o dos habitats naturais, que sofrem h\u00e1 anos com o desmatamento; e o fato de os animais viverem em \u00e1reas espec\u00edficas, com distribui\u00e7\u00e3o limitada pelo territ\u00f3rio brasileiro.<\/p>\n Para Bertani, a descoberta das novas esp\u00e9cies \u00e9 importante para mostrar que existe uma grande fauna na Mata Atl\u00e2ntica e no Cerrado, que precisa ser melhor estudada por ser pouco conhecida.<\/p>\n As caranguejeiras brasileiras possuem veneno, em geral, mas n\u00e3o s\u00e3o consideradas pe\u00e7onhentas porque o efeito \u00e9 fraco para as pessoas. A aranha usa a subst\u00e2ncia para capturar insetos e outros pequenos animais usados em sua alimenta\u00e7\u00e3o. (Fonte: Rafael Sampaio\/ Globo Natureza)<\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":" Novas esp\u00e9cies habitam \u00e1rvores em diferentes regi\u00f5es do Brasil. Descobertas foram publicadas na revista ‘ZooKeys’. <\/a><\/p>\n<\/div>","protected":false},"author":3,"featured_media":0,"comment_status":"closed","ping_status":"closed","sticky":false,"template":"","format":"standard","meta":{"footnotes":""},"categories":[4],"tags":[66],"_links":{"self":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/88532"}],"collection":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts"}],"about":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/types\/post"}],"author":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/users\/3"}],"replies":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/comments?post=88532"}],"version-history":[{"count":0,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/88532\/revisions"}],"wp:attachment":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/media?parent=88532"}],"wp:term":[{"taxonomy":"category","embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/categories?post=88532"},{"taxonomy":"post_tag","embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/tags?post=88532"}],"curies":[{"name":"wp","href":"https:\/\/api.w.org\/{rel}","templated":true}]}}