{"id":88543,"date":"2012-11-01T00:00:18","date_gmt":"2012-11-01T02:00:18","guid":{"rendered":"http:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/?p=88543"},"modified":"2012-10-31T19:04:24","modified_gmt":"2012-10-31T21:04:24","slug":"solo-de-marte-e-semelhante-ao-do-havai-diz-nasa","status":"publish","type":"post","link":"http:\/\/localhost\/clipping\/2012\/11\/01\/88543-solo-de-marte-e-semelhante-ao-do-havai-diz-nasa.html","title":{"rendered":"Solo de Marte \u00e9 semelhante ao do Hava\u00ed, diz Nasa"},"content":{"rendered":"
Uma sonda enviada pela ag\u00eancia espacial americana Nasa a Marte descobriu que o solo do planeta \u00e9 semelhante ao do Hava\u00ed. Um instrumento chamado CheMin, colocado na sonda Curiosity, analisou com raio-X part\u00edculas do terreno marciano. O objetivo \u00e9 descobrir pistas sobre a hist\u00f3ria geol\u00f3gica recente do planeta.<\/p>\n
Como os cientistas j\u00e1 desconfiavam, a maior parte do solo \u00e9 composta por materiais bas\u00e1lticos de origem vulc\u00e2nica, exatamente como o terreno das ilhas do Hava\u00ed, nos Estados Unidos. As amostras tiradas em Marte cont\u00eam tanto poeira que estava a milhares de quil\u00f4metros do local da sonda, mas foi trazida por tempestades, quanto areia origin\u00e1ria da regi\u00e3o.<\/p>\n
“At\u00e9 agora, os materiais que a Curiosity analisou s\u00e3o consistentes com nossas ideias iniciais que t\u00ednhamos sobre a cratera Gale, mostrando uma transi\u00e7\u00e3o no tempo de um ambiente \u00famido para um seco”, diz David Bish, um dos pesquisadores do projeto CheMin.<\/p>\n
Miss\u00e3o bilion\u00e1ria<\/strong> – A sonda Curiosity chegou no dia 6 de agosto \u00e0 cratera Gale, um vale enorme na regi\u00e3o equatorial de Marte. A miss\u00e3o tem or\u00e7amento equivalente a R$ 8 bilh\u00f5es. Desde a chegada, a sonda j\u00e1 percorreu 480 metros em sentido leste, rumo a um local conhecido como Glenelg. Imagens de sat\u00e9lite revelam que este ponto \u00e9 uma interse\u00e7\u00e3o de tr\u00eas terrenos geol\u00f3gicos diferentes.<\/p>\n Por ora, a Curiosity parou em uma regi\u00e3o conhecida como “Rocknest”, onde fez as primeiras an\u00e1lises do solo. Um dos objetivos, segundo os cientistas, \u00e9 “limpar o paladar” dos instrumentos de an\u00e1lise, j\u00e1 que eles ainda estavam contaminados com pequenas part\u00edculas trazidas da Terra.<\/p>\n A an\u00e1lise do material foi a primeira vez que a Nasa conseguiu usar uma t\u00e9cnica chamada de difra\u00e7\u00e3o de raio-X remotamente, em outro planeta. A t\u00e9cnica j\u00e1 \u00e9 usada h\u00e1 anos na Terra. As part\u00edculas analisadas s\u00e3o “bombardeadas” com raio-X. A forma como o raio \u00e9 refletido pelas part\u00edculas do solo revelam dados sobre a sua composi\u00e7\u00e3o qu\u00edmica e estrutura.<\/p>\n Os componentes analisados t\u00eam at\u00e9 150 micr\u00f4metros – a largura de dois fios de cabelo humano. Foram detectadas quantidades grandes de minerais como feldspato, olivina e piroxena.<\/p>\n O pr\u00f3ximo passo da sonda ser\u00e1 usar o instrumento conhecido como Sample Analysis at Mars (SAM, na sigla em ingl\u00eas), que procurar\u00e1 detectar materiais org\u00e2nicos, para tentar descobrir se \u00e9 poss\u00edvel haver – ou ter havido – ambiente prop\u00edcio para vida em Marte. (Fonte: Portal Terra)<\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":" Como os cientistas j\u00e1 desconfiavam, a maior parte do solo \u00e9 composta por materiais bas\u00e1lticos de origem vulc\u00e2nica. <\/a><\/p>\n<\/div>","protected":false},"author":3,"featured_media":0,"comment_status":"closed","ping_status":"closed","sticky":false,"template":"","format":"standard","meta":{"footnotes":""},"categories":[4],"tags":[36],"_links":{"self":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/88543"}],"collection":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts"}],"about":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/types\/post"}],"author":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/users\/3"}],"replies":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/comments?post=88543"}],"version-history":[{"count":0,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/88543\/revisions"}],"wp:attachment":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/media?parent=88543"}],"wp:term":[{"taxonomy":"category","embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/categories?post=88543"},{"taxonomy":"post_tag","embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/tags?post=88543"}],"curies":[{"name":"wp","href":"https:\/\/api.w.org\/{rel}","templated":true}]}}