{"id":91971,"date":"2013-03-01T00:00:30","date_gmt":"2013-03-01T03:00:30","guid":{"rendered":"http:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/?p=91971"},"modified":"2013-02-28T20:37:55","modified_gmt":"2013-02-28T23:37:55","slug":"perfil-de-pesquisa-no-brasil-ameaca-crescimento","status":"publish","type":"post","link":"http:\/\/localhost\/clipping\/2013\/03\/01\/91971-perfil-de-pesquisa-no-brasil-ameaca-crescimento.html","title":{"rendered":"Perfil de pesquisa no Brasil ‘amea\u00e7a crescimento’"},"content":{"rendered":"

A aus\u00eancia de grandes avan\u00e7os no Brasil em pesquisas em \u00e1reas como qu\u00edmica, f\u00edsica, engenharia e geoci\u00eancias pode ser “um fator limitante no desenvolvimento econ\u00f4mico” do pa\u00eds, segundo um relat\u00f3rio do servi\u00e7o de an\u00e1lise da Thomson Reuters.<\/p>\n

O documento, assinado pelos pesquisadores Jonathan Adams, David Pendlebury e Bob Stembridge, analisou diversos indicadores ligados a pesquisa e inova\u00e7\u00e3o no Brasil, R\u00fassia, \u00cdndia, China e Coreia do Sul – conjunto de pa\u00edses ao qual se refere pelo acr\u00f4nimo “Bricks”.<\/p>\n

Sua conclus\u00e3o \u00e9 que os pa\u00edses emergentes estariam conseguindo reduzir o abismo que os separa do mundo rico na \u00e1rea de inova\u00e7\u00e3o, mas haveria grandes diferen\u00e7as entre eles – e segundo dados levantado pelo relat\u00f3rio, o Brasil estaria ficando para tr\u00e1s em v\u00e1rios indicadores.<\/p>\n

Em n\u00famero de pesquisadores e total de patentes, por exemplo, o pa\u00eds seria o \u00faltimo colocado. A parcela dos investimentos em pesquisa e desenvolvimento feitas pelo setor privado tamb\u00e9m seria “anomalamente baixa” no Brasil, segundo a Thomson Reuters.<\/p>\n

O maior destaque, por\u00e9m, \u00e9 dado ao fato de que o Brasil seria “obviamente diferente dos outros Bricks” no que diz respeito a seu portf\u00f3lio de pesquisas.<\/p>\n

“Para R\u00fassia, \u00cdndia, China e Coreia do Sul as \u00e1reas em foco s\u00e3o f\u00edsica, qu\u00edmica, engenharia e estudos sobre os materiais”, nota o relat\u00f3rio. J\u00e1 no Brasil haveria mais avan\u00e7os e esfor\u00e7os no que \u00e9 definido como “economia do conhecimento da natureza” que inclui \u00e1reas como “ci\u00eancias agr\u00edcolas”, “estudo de plantas e animais” e “farmacologia e toxicologia”.<\/p>\n

“Para o Brasil seria poss\u00edvel dizer que a aus\u00eancia de [pesquisas sobre] tecnologias e ci\u00eancias f\u00edsicas na lista de \u00e1reas priorit\u00e1rias pode ser tornar um fator limitante para o desenvolvimento econ\u00f4mico”, defende o documento.<\/p>\n

A conclus\u00e3o \u00e9 tomada a partir do levantamento, em cada um desses pa\u00edses emergentes, das dez \u00e1reas de pesquisa respons\u00e1veis por uma maior parcela do total mundial de publica\u00e7\u00f5es em seu campo do conhecimento.
\nNo caso do Brasil, al\u00e9m das tr\u00eas \u00e1reas mencionadas acima, a lista tamb\u00e9m inclui “microbiologia”, “ecologia”, “ci\u00eancias sociais”, “medicina cl\u00ednica”, “biologia e bioqu\u00edmica”, “neuroci\u00eancias” e “imunologia”.<\/p>\n

Para uma compara\u00e7\u00e3o, as \u00e1reas de maior contribui\u00e7\u00e3o da China incluiriam “estudos dos materiais”, “ci\u00eancias da computa\u00e7\u00e3o”, “engenharia”, “matem\u00e1tica”, “geoci\u00eancias”, “f\u00edsica” e “qu\u00edmica”.<\/p>\n

O pa\u00eds asi\u00e1tico tamb\u00e9m estaria avan\u00e7ando mais r\u00e1pido que os outro cinco emergentes em quase todos os indicadores de inova\u00e7\u00e3o e pesquisa analisados pela Thomson Reuters.<\/p>\n

“Os dados n\u00e3o s\u00f3 confirmam e quantificam o novo status de pa\u00edses que n\u00e3o est\u00e3o no G7 [na \u00e1rea de pesquisa e inova\u00e7\u00e3o”, mas tamb\u00e9m revelam complexidades individuais que est\u00e3o por tr\u00e1s do r\u00f3tulo de ‘emergente'”, diz. (Fonte: G1)<\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"

Relat\u00f3rio sobre inova\u00e7\u00e3o em emergentes diz que aus\u00eancia de avan\u00e7os em \u00e1reas como qu\u00edmica, f\u00edsica e engenharia pode deixar pa\u00eds para tr\u00e1s. <\/a><\/p>\n<\/div>","protected":false},"author":3,"featured_media":0,"comment_status":"closed","ping_status":"closed","sticky":false,"template":"","format":"standard","meta":{"footnotes":""},"categories":[4],"tags":[75],"_links":{"self":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/91971"}],"collection":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts"}],"about":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/types\/post"}],"author":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/users\/3"}],"replies":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/comments?post=91971"}],"version-history":[{"count":0,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/91971\/revisions"}],"wp:attachment":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/media?parent=91971"}],"wp:term":[{"taxonomy":"category","embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/categories?post=91971"},{"taxonomy":"post_tag","embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/tags?post=91971"}],"curies":[{"name":"wp","href":"https:\/\/api.w.org\/{rel}","templated":true}]}}