{"id":92238,"date":"2013-03-11T00:00:43","date_gmt":"2013-03-11T03:00:43","guid":{"rendered":"http:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/?p=92238"},"modified":"2013-03-10T08:01:00","modified_gmt":"2013-03-10T11:01:00","slug":"cientistas-tentam-driblar-malaria-resistente","status":"publish","type":"post","link":"http:\/\/localhost\/clipping\/2013\/03\/11\/92238-cientistas-tentam-driblar-malaria-resistente.html","title":{"rendered":"Cientistas tentam ‘driblar’ mal\u00e1ria resistente"},"content":{"rendered":"

Um estudo sobre a sensibilidade do parasita da mal\u00e1ria a drogas deu uma excelente pista de como contornar o problema do aumento da resist\u00eancia desse micr\u00f3bio a medicamentos e, com isso, criar tratamentos mais eficazes contra uma doen\u00e7a que afeta meio bilh\u00e3o de pessoas por ano em todo o mundo.<\/p>\n

O parasita \u00e9 transmitido por picadas de mosquitos do g\u00eanero Anopheles<\/em>. Conhecido como plasm\u00f3dio, o parasita tem um complexo ciclo de vida tanto dentro do mosquito como no homem, infectando em formas diversas a gl\u00e2ndula salivar do inseto, o sangue e o f\u00edgado humanos.<\/p>\n

O novo estudo, feito pela equipe de Leann Tilley, da Universidade de Melbourne, Austr\u00e1lia, mostrou que diferentes est\u00e1gios de vida do parasita t\u00eam diferentes sensibilidades \u00e0s artemisinas, drogas populares hoje no tratamento da mal\u00e1ria.<\/p>\n

“Nosso estudo sugere que a raz\u00e3o pela qual o parasita \u00e9 capaz de se tornar resistente \u00e0s artemisinas \u00e9 que elas t\u00eam uma sobreviv\u00eancia curta na corrente sangu\u00ednea”, disse Tilley \u00e0 Folha.<\/p>\n

A equipe conseguiu realizar experimentos “em proveta” capazes de imitar o que acontece na infec\u00e7\u00e3o pelo plasm\u00f3dio no ser humano.<\/p>\n

Os resultados mostram como a resist\u00eancia a drogas pode surgir da a\u00e7\u00e3o combinada da curta sobreviv\u00eancia do medicamento no organismo e do momento do desenvolvimento do parasita.<\/p>\n

“Felizmente, esse novo trabalho tamb\u00e9m sugere que novos medicamentos antimal\u00e1ricos, os endoper\u00f3xidos semelhantes \u00e0 artemisina, v\u00e3o ajudar a evitar o desenvolvimento de resist\u00eancia”, declara a pesquisadora.<\/p>\n

Para ela, vai ser dif\u00edcil parar a tend\u00eancia do parasita de adquirir resist\u00eancia. “Ele vai eventualmente desenvolver resist\u00eancia a qualquer droga que desenvolvermos.”<\/p>\n

O que \u00e9 poss\u00edvel, afirma ela, \u00e9 tornar mais lento o desenvolvimento da resist\u00eancia, ao garantir que as drogas sempre sejam usadas em certas combina\u00e7\u00f5es.<\/p>\n

A estrat\u00e9gia, segundo Tilley, tamb\u00e9m precisa incluir o fim do tr\u00e1fico de medicamentos falsificados, que costumam conter doses menores das drogas – uma praga t\u00edpica do Terceiro Mundo, onde, ali\u00e1s, se concentram os casos da doen\u00e7a. (Fonte: Folha.com)<\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"

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