{"id":92658,"date":"2013-03-22T00:00:15","date_gmt":"2013-03-22T03:00:15","guid":{"rendered":"http:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/?p=92658"},"modified":"2013-03-21T23:07:25","modified_gmt":"2013-03-22T02:07:25","slug":"ibama-retoma-projeto-contra-desmatamento-interrompido-em-2010","status":"publish","type":"post","link":"http:\/\/localhost\/clipping\/2013\/03\/22\/92658-ibama-retoma-projeto-contra-desmatamento-interrompido-em-2010.html","title":{"rendered":"Ibama retoma projeto contra desmatamento interrompido em 2010"},"content":{"rendered":"

Um projeto de monitoramento dos biomas brasileiros que sofrem com o desmatamento foi retomado pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama) nesta semana, ap\u00f3s tr\u00eas anos de interrup\u00e7\u00e3o. A partir de dados de sat\u00e9lite, o instituto volta a registrar os desmatamentos de \u00e1reas com vegeta\u00e7\u00e3o nativa para detectar novos focos de atividades ilegais e promover a fiscaliza\u00e7\u00e3o. A not\u00edcia surge em uma semana importante para a preserva\u00e7\u00e3o do meio ambiente: o Dia Nacional da Terra e o Dia Mundial da Floresta s\u00e3o comemorados nesta quinta-feira, e o Dia Mundial da \u00c1gua \u00e9 celebrado amanh\u00e3.<\/p>\n

O Projeto de Monitoramento do Desmatamento dos Biomas Brasileiros por Sat\u00e9lite (PMDBBS) mapeia todos os biomas do Pa\u00eds (caatinga, cerrado, mata atl\u00e2ntica, pampa e pantanal) – com exce\u00e7\u00e3o da Amaz\u00f4nia, cujo monitoramento \u00e9 feito pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). O objetivo \u00e9 fornecer ao governo federal dados que permitam mais efici\u00eancia nas a\u00e7\u00f5es de conserva\u00e7\u00e3o da biodiversidade brasileira e, assim, reduzir a degrada\u00e7\u00e3o florestal.<\/p>\n

O programa estava parado desde 2010, quando chegou ao fim a parceria mantida entre o Ibama e o Banco Mundial. O instituto decidiu, ent\u00e3o, investir recursos pr\u00f3prios na iniciativa, e assim garantir sua atividade pelos pr\u00f3ximos quatro anos. O investimento total previsto para esse per\u00edodo \u00e9 de R$ 7,2 milh\u00f5es. A partir de 2017, a expectativa \u00e9 que o Ibama mantenha o projeto ativo de maneira intermitente, em conjunto com o Inpe e utilizando recursos da Uni\u00e3o.<\/p>\n

“Estamos correndo atr\u00e1s do preju\u00edzo. Neste ano, h\u00e1 o compromisso de que todos os biomas sejam monitorados a partir de 2010, quando o projeto foi interrompido porque estava sendo feito com recursos do Banco Mundial, que tinham prazo para terminar”, afirmou o chefe do Centro de Sensoriamento Remoto do Ibama, Edson Sano, em entrevista por telefone ao Terra. “No ano que vem, devemos fechar os dados referentes a 2011 e 2012”, disse Sano. A partir de 2014, o monitoramento deve voltar a ser feito ano a ano, dentro da defasagem imposta pelo sat\u00e9lite.<\/p>\n

O or\u00e7amento de R$ 1,8 milh\u00e3o por ano foi aprovado em mar\u00e7o, e a equipe de t\u00e9cnicos respons\u00e1vel pelo monitoramento come\u00e7ou a trabalhar na segunda-feira, segundo o Ibama. Os profissionais j\u00e1 faziam essa fun\u00e7\u00e3o em 2010, por\u00e9m desta vez foram contratados pelo pr\u00f3prio instituto. Uma empresa terceirizada fica respons\u00e1vel pelos servi\u00e7os, enquanto o Ibama fica respons\u00e1vel pelo supervisionamento. A mesma infraestrutura do Centro de Sensoriamento Remoto voltou a ser aproveitada no projeto neste ano.<\/p>\n

O trabalho retroativo ser\u00e1 feito sem interrup\u00e7\u00e3o. “Quando terminamos (de mapear) um bioma, j\u00e1 passamos para o outro. Ao final de cada ano ser\u00e1 divulgado um mapeamento”, garantiu Edson Sano. Em 2010, apenas o cerrado teve sua cobertura florestal registrada pelo Ibama; os demais biomas ter\u00e3o de ser revisitados desde 2009: trabalho que s\u00f3 deve ser conclu\u00eddo no ano que vem. (Fonte: Terra)<\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"

Monitoramento volta a ser feito na semana em que se comemora o Dia Mundial da Floresta; custo total \u00e9 de R$ 1,8 milh\u00e3o por ano. <\/a><\/p>\n<\/div>","protected":false},"author":3,"featured_media":0,"comment_status":"closed","ping_status":"closed","sticky":false,"template":"","format":"standard","meta":{"footnotes":""},"categories":[4],"tags":[230,54,168,129],"_links":{"self":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/92658"}],"collection":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts"}],"about":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/types\/post"}],"author":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/users\/3"}],"replies":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/comments?post=92658"}],"version-history":[{"count":0,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/92658\/revisions"}],"wp:attachment":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/media?parent=92658"}],"wp:term":[{"taxonomy":"category","embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/categories?post=92658"},{"taxonomy":"post_tag","embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/tags?post=92658"}],"curies":[{"name":"wp","href":"https:\/\/api.w.org\/{rel}","templated":true}]}}