{"id":92899,"date":"2013-03-30T00:01:06","date_gmt":"2013-03-30T03:01:06","guid":{"rendered":"http:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/?p=92899"},"modified":"2013-03-29T20:26:14","modified_gmt":"2013-03-29T23:26:14","slug":"cientistas-exploram-mar-sul-africano-em-busca-de-peixe-mitico","status":"publish","type":"post","link":"http:\/\/localhost\/clipping\/2013\/03\/30\/92899-cientistas-exploram-mar-sul-africano-em-busca-de-peixe-mitico.html","title":{"rendered":"Cientistas exploram mar sul-africano em busca de peixe m\u00edtico"},"content":{"rendered":"
Uma equipe de mergulhadores e cientistas franceses e sul-africanos vai lan\u00e7ar, nas pr\u00f3ximas semanas, uma expedi\u00e7\u00e3o na \u00c1frica do Sul em busca do m\u00edtico celacanto, peixe m\u00edtico das grandes profundezas considerado desaparecido h\u00e1 muito tempo.<\/p>\n
A expedi\u00e7\u00e3o Gombessa, como o celacanto \u00e9 chamado localmente, est\u00e1 prevista para se estender de 5 de abril a 15 de maio, informou nesta sexta-feira o Museu Nacional de Hist\u00f3ria Natural (MNHN) de Paris em um comunicado.<\/p>\n
Ela reunir\u00e1 em torno do mergulhador e naturalista franc\u00eas Laurent Ballesta uma equipe de mergulhadores especialmente treinados para alcan\u00e7ar grandes profundidades, cientistas do Instituto Sul-africano para a Biodiversidade Aqu\u00e1tica (SAIAB) e seis cientistas do MNHN e do Centro Nacional de Pesquisas Cient\u00edficas franc\u00eas (CNRS).<\/p>\n
“Gigante pac\u00edfico de 2 metros de comprimento”, o celacanto foi reencontrado em 1938, na costa leste da \u00c1frica do Sul. “N\u00f3s acreditamos que tivesse desaparecido h\u00e1 70 milh\u00f5es de anos. \u00c9 considerado a grande descoberta zool\u00f3gica do s\u00e9culo XX”, ressaltou o museu.<\/p>\n
O celacanto “traz em si os tra\u00e7os da mudan\u00e7a dos peixes para os primeiros vertebrados terrestres de quatro patas”: esbo\u00e7os de membros em quatro de suas nadadeiras e uma bolsa de ar que seria o vest\u00edgio de um pulm\u00e3o primitivo. Ele \u00e9, segundo o museu, “a testemunha viva e inesperada da sa\u00edda das \u00e1guas h\u00e1 370 milh\u00f5es de anos”.<\/p>\n
Entretanto, n\u00e3o conhecemos quase nada do modo de vida deste animal rar\u00edssimo que vivia a mais de 100 metros de profundidade, e do qual muito poucas observa\u00e7\u00f5es diretas puderam ser feitas at\u00e9 hoje.<\/p>\n
Para chegar at\u00e9 esta “lenda viva”, Laurent Ballesta e sua equipe de mergulhadores dever\u00e3o, diariamente, retornar \u00e0s grutas de Jesser Canyon, na ba\u00eda de Sodwana (Oceano \u00cdndico), a 120 metros de profundidade. Assim que tiverem feito contato com o animal, eles colocar\u00e3o em andamento os protocolos cient\u00edficos concebidos pela equipe de cientistas do MNHN e do CNRS, chefiada pelo paleont\u00f3logo Gael Cl\u00e9ment, e os bi\u00f3logos sul-africanos Kerry Sink e Angus Paterson, acrescentou o Museu. (Fonte: Terra)<\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"