{"id":92903,"date":"2013-03-30T00:01:28","date_gmt":"2013-03-30T03:01:28","guid":{"rendered":"http:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/?p=92903"},"modified":"2013-03-29T20:51:18","modified_gmt":"2013-03-29T23:51:18","slug":"modelo-mergulha-com-tubaroes-brancos-para-preservar-especie","status":"publish","type":"post","link":"http:\/\/localhost\/clipping\/2013\/03\/30\/92903-modelo-mergulha-com-tubaroes-brancos-para-preservar-especie.html","title":{"rendered":"Modelo mergulha com tubar\u00f5es brancos para preservar esp\u00e9cie"},"content":{"rendered":"

Ocean Ramsay \u00e9 uma modelo de 27 anos com apar\u00eancia de atriz de Hollywood, mas seu nome ficou conhecido por um motivo bem diferente: ela arrisca a vida mergulhando com tubar\u00f5es brancos, os maiores predadores mar\u00edtimos, em uma iniciativa para a preserva\u00e7\u00e3o da esp\u00e9cie.<\/p>\n

“Quero contribuir para acabar com o medo irracional das pessoas em rela\u00e7\u00e3o aos tubar\u00f5es e divulgar qual \u00e9 o seu comportamento real e o seu papel no ecossistema marinho”, disse Ocean em entrevista \u00e0 Ag\u00eancia Efe.<\/p>\n

“Estamos exterminando os tubar\u00f5es. O ser humano s\u00f3 protege o que ama, e s\u00f3 ama o que entende. As pessoas n\u00e3o entendem os tubar\u00f5es. Quero mudar isso”, acrescentou.<\/p>\n

A moradora de Oahu (Hava\u00ed) faz estas atividades com todo tipo de tubar\u00f5es por todo o mundo h\u00e1 quatro anos – a modelo revelou que j\u00e1 mergulhou com 32 esp\u00e9cies -, mas sua miss\u00e3o ficou conhecida quando um v\u00eddeo no YouTube, que conta com quase dois milh\u00f5es de reprodu\u00e7\u00f5es e mostra seu encontro em outubro com estes animais nas \u00e1guas da Baixa Calif\u00f3rnia (M\u00e9xico), chamou a aten\u00e7\u00e3o da imprensa.<\/p>\n

Desde ent\u00e3o, a ambientalista e professora de mergulho, que detalha todas suas iniciativas no site Waterinspired.com, foi batizada pela m\u00eddia como “a mulher que conversa com tubar\u00f5es”, um apelido que, segundo a pr\u00f3pria, n\u00e3o a convence porque quer deixar claro que n\u00e3o se trata de “treinar animais selvagens”.<\/p>\n

“As pessoas n\u00e3o veem os tubar\u00f5es como eu. Sua vis\u00e3o \u00e9 completamente irreal. Suas experi\u00eancias se baseiam no que veem na televis\u00e3o ou no cinema. \u00c9 muito f\u00e1cil demoniz\u00e1-los. Eu viajo, estudo e me esfor\u00e7o para compreender seu comportamento e estudar como se relacionam. Me dedico a isso. Quase nada disso \u00e9 dividido com o grande p\u00fablico”, afirmou.<\/p>\n

No v\u00eddeo se pode ver Ocean, que garante ser capaz de prender a respira\u00e7\u00e3o debaixo d’\u00e1gua por seis minutos, completamente relaxada e sem prote\u00e7\u00e3o alguma, mergulhando agarrada \u00e0 nadadeira dorsal de um tubar\u00e3o branco com mais de cinco metros e mand\u00edbulas ferozes.<\/p>\n

Seu desafio \u00e9 demonstrar que os tubar\u00f5es pouco t\u00eam a ver com a imagem agressiva que os acompanha desde que Steven Spielberg provocou pesadelos e terror nos banhistas com o filme Tubar\u00e3o (1975).<\/p>\n

“Quero acabar com os mitos. ‘Tubar\u00e3o’ \u00e9 um filme, uma produ\u00e7\u00e3o de Hollywood voltada para o entretenimento. N\u00e3o \u00e9 a realidade, assim como os supostos document\u00e1rios com pessoas esperando pelos tubar\u00f5es dentro de jaulas para aliment\u00e1-los e mostrar suas mand\u00edbulas. Tudo isso est\u00e1 preparado, mas \u00e9 a \u00fanica coisa que se mostra. Sinto o interesse das pessoas de superarem esse medo”, disse.<\/p>\n

V\u00e1rias esp\u00e9cies de tubar\u00f5es, inclusive o tubar\u00e3o baleia, o branco e o martelo, est\u00e3o amea\u00e7ados de extin\u00e7\u00e3o, segundo a Uni\u00e3o Internacional para a Conserva\u00e7\u00e3o da Natureza. Estima-se que existe menos de 400 tubar\u00f5es brancos no Pac\u00edfico norte, menos de 3.500 no mundo inteiro e que cerca de 100 milh\u00f5es de tubar\u00f5es desaparecem por ano devido \u00e0 pesca predat\u00f3ria.<\/p>\n

“Est\u00e3o em perigo de extin\u00e7\u00e3o e as pessoas n\u00e3o sabem. Tomara que as pessoas contribuam na luta por sua preserva\u00e7\u00e3o”, declarou.<\/p>\n

Al\u00e9m disso, defende que os ataques “pouco freq\u00fcentes” aos surfistas acontecem, principalmente, porque os tubar\u00f5es confundem a silhueta formada pelas pessoas – normalmente vestidas com roupas pretas de neoprene – sobre as pranchas com presas naturais como focas e outros animais mar\u00edtimos.<\/p>\n

“Est\u00e3o na Terra h\u00e1 450 milh\u00f5es de anos. S\u00e3o extremamente inteligentes. Sabem distinguir silhuetas e cheiros, mas \u00e0s vezes cometem erros porque damos chance para isso”, comentou Ocean, que, no entanto, \u00e9 consciente dos riscos inerentes \u00e0 sua paix\u00e3o.<\/p>\n

“H\u00e1 um instinto humano natural que faz com que voc\u00ea sinta respeito por suas capacidades, mas consigo manter a calma ap\u00f3s muitos anos mergulhando com eles. Al\u00e9m disso, sempre buscamos os encontros com os animais em condi\u00e7\u00f5es \u00f3timas de visibilidade”, disse.<\/p>\n

A modelo dedicou toda sua vida para isso. Cresceu fazendo surfe e mergulho nas praias do Hava\u00ed e San Diego. Seus longos cabelos loiros ficam mais tempo dentro do que fora d’\u00e1gua. Estudou biologia marinha e trabalhou em diferentes aqu\u00e1rios cuidando de tubar\u00f5es e arraias.<\/p>\n

Como ela mesma resume, a melhor parte dessa intera\u00e7\u00e3o \u00e9 comprovar a rea\u00e7\u00e3o do tubar\u00e3o com a sua presen\u00e7a.<\/p>\n

“Olhar nos olhos deles \u00e9 uma experi\u00eancia incr\u00edvel. O momento em que ele te reconhece, te olha e te sente, faz com que seus sentidos fiquem \u00e0 flor de pele. Quando volto ao barco fico triste pensando que esta talvez seja a \u00faltima vez que eu os veja”, concluiu. (Fonte: Terra)<\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"

A moradora do Hava\u00ed faz estas atividades com todo tipo de tubar\u00f5es por todo o mundo h\u00e1 quatro anos. A modelo revelou que j\u00e1 mergulhou com 32 esp\u00e9cies. <\/a><\/p>\n<\/div>","protected":false},"author":3,"featured_media":0,"comment_status":"closed","ping_status":"closed","sticky":false,"template":"","format":"standard","meta":{"footnotes":""},"categories":[4],"tags":[66],"_links":{"self":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/92903"}],"collection":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts"}],"about":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/types\/post"}],"author":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/users\/3"}],"replies":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/comments?post=92903"}],"version-history":[{"count":0,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/92903\/revisions"}],"wp:attachment":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/media?parent=92903"}],"wp:term":[{"taxonomy":"category","embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/categories?post=92903"},{"taxonomy":"post_tag","embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/tags?post=92903"}],"curies":[{"name":"wp","href":"https:\/\/api.w.org\/{rel}","templated":true}]}}