{"id":93841,"date":"2013-04-30T00:00:53","date_gmt":"2013-04-30T03:00:53","guid":{"rendered":"http:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/?p=93841"},"modified":"2013-04-29T14:09:38","modified_gmt":"2013-04-29T17:09:38","slug":"cientistas-identificam-parasita-resistente-a-droga-antimalaria","status":"publish","type":"post","link":"http:\/\/localhost\/clipping\/2013\/04\/30\/93841-cientistas-identificam-parasita-resistente-a-droga-antimalaria.html","title":{"rendered":"Cientistas identificam parasita resistente a droga antimal\u00e1ria"},"content":{"rendered":"

Cientistas identificaram um novo tipo de parasita causador da mal\u00e1ria resistente a drogas que visam conter a doen\u00e7a. O parasita, encontrado na regi\u00e3o oeste do Camboja, \u00e9 geneticamente distinto de outros tipos encontrados no mundo.<\/p>\n

Estes organismos s\u00e3o imunes ao tratamento por artemisinina – uma das principais drogas na luta contra a mal\u00e1ria. Relatos de que haveria parasitas resistentes \u00e0 droga emergiram pela primeira vez em 2008. O problema, desde ent\u00e3o, se espalhou para outras \u00e1reas do Sudeste Asi\u00e1tico.<\/p>\n

‘Habilidade not\u00e1vel’<\/strong> – O estudo sobre o parasita foi publicado na revista especializada Nature Genetics. O principal autor da pesquisa, Olivo Miotto, da Universidade de Oxford e da Universidade Mahidol, na Tail\u00e2ndia, afirmou: “A habilidade not\u00e1vel deste parasita em sofrer muta\u00e7\u00f5es e em se tornar resistente fez com que todas as mais eficazes drogas que n\u00f3s obtivemos nas \u00faltimas d\u00e9cadas se tornassem in\u00fateis”.<\/p>\n

A regi\u00e3o ocidental do Camboja foi descrita por cientistas como “celeiro” de resist\u00eancia \u00e0 mal\u00e1ria. Os especialistas n\u00e3o conseguem entender o motivo, mas desde os anos 50, os parasitas locais vinham se mostrando resistentes a v\u00e1rias drogas que combatem a mal\u00e1ria. Desde ent\u00e3o, o problema se espalhou para outras partes da \u00c1sia e da \u00c1frica.<\/p>\n

Agora, cientistas est\u00e3o preocupados que parasitas passem a desenvolver o mesmo tipo de resist\u00eancia \u00e0 artemisinina. A droga \u00e9 extensamente usada em todo o mundo contra a doen\u00e7a transmitida por mosquitos. Cientistas estabeleceram a sequ\u00eancia de genomas de 800 parasitas causadores da mal\u00e1ria (Plasmodium falciparum<\/em>) coletados em todo o mundo.<\/p>\n

“Ao comparar o DNA de parasitas do Camboja, parece que eles haviam formado novas popula\u00e7\u00f5es que n\u00f3s n\u00e3o vimos em nenhum outro lugar”, afirmou Olivo Miotto.<\/p>\n

Resist\u00eancia misteriosa<\/strong> – A equipe de especialistas internacionais encontrou tr\u00eas tipos distintos de parasitas resistentes \u00e0 droga na regi\u00e3o do pa\u00eds asi\u00e1tico. Os pesquisadores disseram que ainda n\u00e3o conseguiram descobrir quais foram as muta\u00e7\u00f5es gen\u00e9ticas que permitiram aos parasitas resistir ao tratamento de artemisinina.<\/p>\n

Eles afirmaram, no entanto, que compreender os tra\u00e7os gen\u00e9ticos dos parasitas os ajudariam a identificar de forma r\u00e1pida esses novos tipos e rastre\u00e1-los, caso eles se espalhem ainda mais. De acordo com as estimativas mais recentes da Organiza\u00e7\u00e3o Mundial de Sa\u00fade (OMS), houve cerca de 219 milh\u00f5es de casos de mal\u00e1ria em 2010 e 660 mil mortes ligadas \u00e0 doen\u00e7a. O continente mais afetado \u00e9 a \u00c1frica, onde ocorrem 90% das mortes causadas por mal\u00e1ria. (Fonte: G1)<\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"

Muta\u00e7\u00e3o de parasita no Camboja, resistente ao rem\u00e9dio artemisinina, intriga especialistas. <\/a><\/p>\n<\/div>","protected":false},"author":3,"featured_media":0,"comment_status":"closed","ping_status":"closed","sticky":false,"template":"","format":"standard","meta":{"footnotes":""},"categories":[4],"tags":[90,75],"_links":{"self":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/93841"}],"collection":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts"}],"about":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/types\/post"}],"author":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/users\/3"}],"replies":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/comments?post=93841"}],"version-history":[{"count":0,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/93841\/revisions"}],"wp:attachment":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/media?parent=93841"}],"wp:term":[{"taxonomy":"category","embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/categories?post=93841"},{"taxonomy":"post_tag","embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/tags?post=93841"}],"curies":[{"name":"wp","href":"https:\/\/api.w.org\/{rel}","templated":true}]}}