{"id":94392,"date":"2013-05-17T00:00:33","date_gmt":"2013-05-17T03:00:33","guid":{"rendered":"http:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/?p=94392"},"modified":"2013-05-16T16:57:31","modified_gmt":"2013-05-16T19:57:31","slug":"condicoes-ambientais-conseguem-modelar-estruturas-minerais","status":"publish","type":"post","link":"http:\/\/localhost\/clipping\/2013\/05\/17\/94392-condicoes-ambientais-conseguem-modelar-estruturas-minerais.html","title":{"rendered":"Condi\u00e7\u00f5es ambientais conseguem modelar estruturas minerais"},"content":{"rendered":"

Pesquisadores conseguiram modelar estruturas microsc\u00f3picas em laborat\u00f3rio a partir das altera\u00e7\u00f5es f\u00edsico-qu\u00edmicas do ambiente que as cerca, assim como ocorre na natureza. Eles fizeram com que cristais se reunissem em arquiteturas complexas, mas controladas. No experimento, foi poss\u00edvel controlar o crescimento de cristais formando diferentes formatos.<\/p>\n

A equipe de pesquisadores da Harvard descobriu que era poss\u00edvel controlar o comportamento de crescimento desses cristais para criar estruturas que quisessem, com diferentes cores. \u201c\u00c9 poss\u00edvel esculpir estas estruturas complexas com a simples adi\u00e7\u00e3o de uma gota de \u00e1cido ou sal de cozinha e formas diferentes come\u00e7am a surgir\u201d, disse ao iG Wim L. Noorduin, do departamento de Engenharia e Ci\u00eancia Aplicada de Harvard.<\/p>\n

Noorduin explica que na natureza existem muitos exemplos de complexos modelos e padr\u00f5es de mineraliza\u00e7\u00e3o. O mais conhecido s\u00e3o os corais, vis\u00edveis a olhos nus e que de acordo com os pesquisadores s\u00e3o arquiteturas not\u00e1veis e complexas. Outro exemplo muito comum, mas pouco conhecido s\u00e3o os protistas do grupo A cantharea, seres microsc\u00f3picos que t\u00eam complexos esqueletos compostos por cristais.<\/p>\n

Para criar flores no laborat\u00f3rio, a equipe usou carbonato de b\u00e1rio (BaCO 3 ) e silicato de s\u00f3dio (Na 2 SiO 3 ) em uma solu\u00e7\u00e3o aquosa num copo de b\u00e9quer. \u201cA intera\u00e7\u00e3o entre estes dois compostos est\u00e1 conectada com as condi\u00e7\u00f5es do ambiente, como temperatura, concentra\u00e7\u00e3o de di\u00f3xido de carbono e acidez. Descobrimos que estas rea\u00e7\u00f5es s\u00e3o muito sens\u00edveis \u00e0s condi\u00e7\u00f5es ambientais e que pequenas mudan\u00e7as alteram o crescimento das estruturas\u201d, disse Noorduin.<\/p>\n

O cientista afirma que com o conhecimento da intera\u00e7\u00e3o qu\u00edmica e das condi\u00e7\u00f5es ambientais \u00e9 poss\u00edvel controlar o crescimento das microestruturas e ainda esculpi-las em formas arbitr\u00e1rias. No estudo foi observado que o aumento da concentra\u00e7\u00e3o de di\u00f3xido ajuda a criar ramifica\u00e7\u00f5es. J\u00e1 ao inverter o pH da solu\u00e7\u00e3o pode criar uma estrutura curvada e cheia de franzidos.<\/p>\n

Noorduin ressalta que esta intera\u00e7\u00e3o \u00e9 algo mais comum do que se pensa. Um exemplo s\u00e3o as conchas encontradas na praia que t\u00eam manchas que mudam abruptamente para linhas onduladas. \u201cIsto pode ser resultado de mudan\u00e7as de temperatura no oceano, ph ou CO 2 que alteraram o padr\u00e3o de crescimento da concha do molusco. Assim como reproduzimos em laborat\u00f3rio, as condi\u00e7\u00f5es do ambiente modelam as estruturas\u201d, disse. (Fonte: Portal iG)<\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"

Pesquisadores conseguiram controlar em laborat\u00f3rio o crescimento de estruturas complexas e microsc\u00f3picas ao alterar caracter\u00edsticas do ambiente como acidez e temperatura. <\/a><\/p>\n<\/div>","protected":false},"author":3,"featured_media":0,"comment_status":"closed","ping_status":"closed","sticky":false,"template":"","format":"standard","meta":{"footnotes":""},"categories":[4],"tags":[36],"_links":{"self":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/94392"}],"collection":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts"}],"about":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/types\/post"}],"author":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/users\/3"}],"replies":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/comments?post=94392"}],"version-history":[{"count":0,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/94392\/revisions"}],"wp:attachment":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/media?parent=94392"}],"wp:term":[{"taxonomy":"category","embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/categories?post=94392"},{"taxonomy":"post_tag","embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/tags?post=94392"}],"curies":[{"name":"wp","href":"https:\/\/api.w.org\/{rel}","templated":true}]}}