{"id":96227,"date":"2013-07-15T00:00:19","date_gmt":"2013-07-15T03:00:19","guid":{"rendered":"http:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/?p=96227"},"modified":"2013-07-14T21:53:44","modified_gmt":"2013-07-15T00:53:44","slug":"derretimento-dos-blocos-de-gelo-afeta-ate-fundo-do-mar-da-antartida","status":"publish","type":"post","link":"http:\/\/localhost\/clipping\/2013\/07\/15\/96227-derretimento-dos-blocos-de-gelo-afeta-ate-fundo-do-mar-da-antartida.html","title":{"rendered":"Derretimento dos blocos de gelo afeta at\u00e9 fundo do mar da Ant\u00e1rtida"},"content":{"rendered":"

O derretimento das plataformas de gelo na Ant\u00e1rtida permitiu a r\u00e1pida prolifera\u00e7\u00e3o das esponjas de vidro (Hexactinellida) no mar de Weddell, o que pode afetar o ecossistema no extremo Sul do planeta.<\/p>\n

Esse ser arcaico demora tanto tempo para crescer que muitos cientistas estimam que eles levavam cerca de 10 mil anos para atingir os dois metros da fase adulta. Mas a velha teoria est\u00e1 em xeque diante de novo estudo publicado na revista Current Biology.<\/p>\n

Bi\u00f3logos do Instituto Alfred Wegener, da Alemanha, constataram que o n\u00famero das esponjas de vidro triplicou na costa leste da pen\u00ednsula ant\u00e1rtica em apenas quatro anos, um alerta s\u00e9rio para qualquer ecossistema, ainda mais para um t\u00e3o in\u00f3spito como este.<\/p>\n

Em contrapartida, os osasc\u00eddias (Ascidiacea), uma esp\u00e9cie de molusco que vive preso \u00e0s rochas, desapareceram do fundo do mar no mesmo per\u00edodo, entre 2007 e 2011. Para os alem\u00e3es, o fundo do mar est\u00e1 reagindo muito mais depressa \u00e0s mudan\u00e7as clim\u00e1ticas do que o esperado.<\/p>\n

Segundo o grupo de pesquisadores, o derretimento das banquisas transformou radicalmente o ambiente frio, escuro e com poucos recursos de comida das profundezas nas \u00faltimas d\u00e9cadas. \u00c9 que a entrada dos raios solares pelas fendas do gelo permitiu que pl\u00e2nctons crescessem na superf\u00edcie do mar, que, mais tarde, descem para o fundo do mar, “em uma chuva de alimento”.<\/p>\n

“Agora sabemos que as esponjas de vidro podem sofrer ciclos de expans\u00e3o e retra\u00e7\u00e3o, permitindo que elas colonizem rapidamente novos habitats em um curto per\u00edodo de tempo”, explica Claudio Richter, que chefiou a pesquisa. (Fonte: UOL)<\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"

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