{"id":97660,"date":"2013-08-31T00:00:32","date_gmt":"2013-08-31T03:00:32","guid":{"rendered":"http:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/?p=97660"},"modified":"2013-08-30T20:02:20","modified_gmt":"2013-08-30T23:02:20","slug":"descobertas-duas-novas-especies-de-peixe-eletrico-na-amazonia","status":"publish","type":"post","link":"http:\/\/localhost\/clipping\/2013\/08\/31\/97660-descobertas-duas-novas-especies-de-peixe-eletrico-na-amazonia.html","title":{"rendered":"Descobertas duas novas esp\u00e9cies de peixe el\u00e9trico na Amaz\u00f4nia"},"content":{"rendered":"

Cientistas brasileiros e americanos descobriram duas novas esp\u00e9cies de peixes el\u00e9tricos na regi\u00e3o central da Amaz\u00f4nia. A descri\u00e7\u00e3o de ambas foi publicada na quarta-feira (28) pela publica\u00e7\u00e3o cient\u00edfica “Zookeys”.<\/p>\n

Os animais, do g\u00eanero Brachyhypopomus,<\/em> ocorrem em geral sob a vegeta\u00e7\u00e3o flutuante nas \u00e1guas da por\u00e7\u00e3o central da bacia Amaz\u00f4nica, principalmente ao longo das margens do rio Solim\u00f5es e de afluentes, diz a pesquisa. Eles foram batizados com os nomes cient\u00edficos de Brachyhypopomus walteri<\/em> e Brachyhypopomus bennetti<\/em>, diz o estudo.<\/p>\n

Os peixes s\u00e3o classificados como “eletricamente fracos” e n\u00e3o representam riscos em compara\u00e7\u00e3o com um “parente”, o chamado peixe poraqu\u00ea (Electrophorus electricus<\/em>), que chega a ter tr\u00eas metros de comprimento e realiza fortes descargas el\u00e9tricas para defender-se ou capturar presas, aponta a pesquisa.<\/p>\n

Os animais rec\u00e9m-descobertos possivelmente utilizam descargas el\u00e9tricas como forma de ajudar em sua movimenta\u00e7\u00e3o noturna e na comunica\u00e7\u00e3o com outros esp\u00e9cimes, sugere o estudo.<\/p>\n

H\u00e1bitos noturnos<\/strong> – Animais parecidos com as novas esp\u00e9cies em geral t\u00eam h\u00e1bitos noturnos.<\/p>\n

O Brachyhypopomus walteri <\/em>possui corpo semi-transl\u00facido e com colora\u00e7\u00e3o amarela em vida, al\u00e9m de ter dentes pequenos no pr\u00e9-maxilar (caracter\u00edstica compartilhada com o outro peixe rec\u00e9m-descoberto).<\/p>\n

J\u00e1 o Brachyhypopomus bennetti<\/em> possui o \u00f3rg\u00e3o el\u00e9trico mais vis\u00edvel na lateral, em uma \u00e1rea semitransparente ocupando at\u00e9 17% da altura do corpo, afirma a pesquisa. Ele tamb\u00e9m t\u00eam como caracter\u00edstica a colora\u00e7\u00e3o amarela, \u00e0s vezes em tom mais escuro que a outra esp\u00e9cie.<\/p>\n

Os cientistas respons\u00e1veis pela descoberta s\u00e3o Jansen Zuanon, do Instituto Nacional de Pesquisas da Amaz\u00f4nia (Inpa); Cristina Cox, do departamento de biologia da Universidade de Massachusetts; e John Sullivan, do Museu de Vertebrados da Universidade de Cornell – as duas \u00faltimas nos EUA.<\/p>\n

“As maiores diferen\u00e7as entre as duas esp\u00e9cies, que s\u00e3o muito parecidas, t\u00eam a ver com os \u00f3rg\u00e3os el\u00e9tricos e as descargas criadas por eles”, afirmou John Sullivan para o “Zookeys”.<\/p>\n

“Se n\u00e3o fosse por essas caracter\u00edsticas, pensar\u00edamos que se trata de uma s\u00f3 esp\u00e9cie. O Brachyhypopomus bennetti<\/em> possui um \u00f3rg\u00e3o el\u00e9trico achatado, que produz uma descarga el\u00e9trica monof\u00e1sica; j\u00e1 o peixe da outra esp\u00e9cie tem um \u00f3rg\u00e3o el\u00e9trico longo e fino, mais comum de ser visto, e produz um pulso el\u00e9trico bif\u00e1sico”, disse Sullivan para a publica\u00e7\u00e3o.<\/p>\n

Os cientistas tamb\u00e9m criaram um subg\u00eanero para as esp\u00e9cies, o Odontohypopomus<\/em>. De acordo com a pesquisa, o subg\u00eanero caracteriza-se pela denti\u00e7\u00e3o pequena no pr\u00e9-maxilar, al\u00e9m de outras caracter\u00edsticas. (Fonte: G1)<\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"

Animais ocorrem sob vegeta\u00e7\u00e3o aqu\u00e1tica de rios como o Solim\u00f5es. Os dois peixes s\u00e3o ‘eletricamente fracos’ e n\u00e3o representam riscos. <\/a><\/p>\n<\/div>","protected":false},"author":3,"featured_media":0,"comment_status":"closed","ping_status":"closed","sticky":false,"template":"","format":"standard","meta":{"footnotes":""},"categories":[4],"tags":[32,264],"_links":{"self":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/97660"}],"collection":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts"}],"about":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/types\/post"}],"author":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/users\/3"}],"replies":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/comments?post=97660"}],"version-history":[{"count":0,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/97660\/revisions"}],"wp:attachment":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/media?parent=97660"}],"wp:term":[{"taxonomy":"category","embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/categories?post=97660"},{"taxonomy":"post_tag","embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/tags?post=97660"}],"curies":[{"name":"wp","href":"https:\/\/api.w.org\/{rel}","templated":true}]}}