{"id":99118,"date":"2013-10-16T00:00:42","date_gmt":"2013-10-16T03:00:42","guid":{"rendered":"http:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/?p=99118"},"modified":"2013-10-15T23:38:23","modified_gmt":"2013-10-16T02:38:23","slug":"raio-x-revela-que-pirarucu-e-dotado-de-blindagem-unica-na-natureza","status":"publish","type":"post","link":"http:\/\/localhost\/clipping\/2013\/10\/16\/99118-raio-x-revela-que-pirarucu-e-dotado-de-blindagem-unica-na-natureza.html","title":{"rendered":"Raio-X revela que pirarucu \u00e9 dotado de blindagem \u00fanica na natureza"},"content":{"rendered":"

Para resistir \u00e0s implac\u00e1veis piranhas, o pirarucu, grande peixe do Amazonas, \u00e9 dotado de um colete composto que o protege dos dentes dos predadores, ao mesmo tempo duro no exterior e flex\u00edvel no interior, revelou um exame de raio-X feito por pesquisadores.<\/p>\n

Segundo um estudo publicado nesta ter\u00e7a-feira por uma revista cient\u00edfica brit\u00e2nica, “as escamas do pirarucu (Arapaima gigas<\/em>) atuam como uma armadura natural com v\u00e1rios n\u00edveis de defesa”. \u00c9 uma “estrutura \u00fanica” que n\u00e3o perde em nada para os coletes \u00e0 prova de bala usados por militares e policiais.<\/p>\n

Uma “estrutura sofisticada” \u00e0 base de “elementos biol\u00f3gicos simples” \u00e9 o segredo da blindagem t\u00e3o eficaz do Arapaima, explicaram os pesquisadores.<\/p>\n

O primeiro n\u00edvel de defesa das escamas \u00e9 sua superf\u00edcie com apenas meio mil\u00edmetro de espessura, mas rica em minerais e muito dura, capaz de impedir a penetra\u00e7\u00e3o dos dentes dos predadores aqu\u00e1ticos, \u00e0s vezes chegando a quebr\u00e1-los.<\/p>\n

Logo abaixo h\u00e1 uma segunda camada mais flex\u00edvel, duas vezes mais grossa, composta de l\u00e2minas de col\u00e1geno, orientadas em diferentes dire\u00e7\u00f5es e capazes de se alinhar em fun\u00e7\u00e3o da press\u00e3o a que s\u00e3o submetidas.<\/p>\n

O resultado \u00e9 que o impacto das mand\u00edbulas das piranhas \u00e9 amortecido e se distribui por uma grande superf\u00edcie, impedindo que a blindagem externa se rompa. \u00c9 uma vers\u00e3o natural, por\u00e9m mais aperfei\u00e7oada, do acolchoado que os cavaleiros medievais usavam por baixo da malha das armaduras.<\/p>\n

Segundo o relat\u00f3rio do exame, publicado nesta ter\u00e7a-feira na revista brit\u00e2nica Nature Communications, para aperfei\u00e7oar ainda mais o dispositivo, as escamas do animal se sobrep\u00f5em de tal forma que transmitem energia \u00e0 camada interna.<\/p>\n

O Arapaima gigas \u00e9 um dos maiores peixes de \u00e1gua doce, com esp\u00e9cimes que pesam mais de 200 quilos, e tem de tr\u00eas a quatro metros de comprimento.<\/p>\n

Se as escamas o protegem de piranhas e outros predadores naturais, s\u00e3o menos \u00fateis contra o mais temido de todos, o ser humano, que o pesca intensamente por sua carne.<\/p>\n

Abundante no s\u00e9culo XIX, este peixe est\u00e1 amea\u00e7ado de extin\u00e7\u00e3o.<\/p>\n

Apesar das medidas de preserva\u00e7\u00e3o, muitos cientistas consideram que, para salvar a esp\u00e9cie, \u00e9 necess\u00e1rio instaurar uma atividade de cria\u00e7\u00e3o capaz de abastecer os mercados.<\/p>\n

Carn\u00edvoro, o pirarucu cresce rapidamente, at\u00e9 10 quilos por ano, e suporta condi\u00e7\u00f5es de cria\u00e7\u00e3o intensiva gra\u00e7as \u00e0 sua capacidade de respirar o ar atmosf\u00e9rico, o que permite viver em ambientes mal oxigenados. (Fonte: Terra)<\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"

Segundo um estudo publicado nesta ter\u00e7a-feira por uma revista cient\u00edfica brit\u00e2nica, “as escamas do pirarucu atuam como uma armadura natural com v\u00e1rios n\u00edveis de defesa”. <\/a><\/p>\n<\/div>","protected":false},"author":3,"featured_media":0,"comment_status":"closed","ping_status":"closed","sticky":false,"template":"","format":"standard","meta":{"footnotes":""},"categories":[4],"tags":[264],"_links":{"self":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/99118"}],"collection":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts"}],"about":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/types\/post"}],"author":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/users\/3"}],"replies":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/comments?post=99118"}],"version-history":[{"count":0,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/99118\/revisions"}],"wp:attachment":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/media?parent=99118"}],"wp:term":[{"taxonomy":"category","embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/categories?post=99118"},{"taxonomy":"post_tag","embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/tags?post=99118"}],"curies":[{"name":"wp","href":"https:\/\/api.w.org\/{rel}","templated":true}]}}