Ainda na universidade, participou de um grupo chamado “Os Falcões”, muito ligado à natureza e, a partir daí, enveredou para o ramo da fitossociologia. Fascinado por esses estudos, foi convidado para trabalhar no Conselho Nacional de Geografia (ligado ao Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), que àquele ano de 1945 estava realizando uma pesquisa para definir o local ideal para construção da nova capital do país, Brasília.
Já em 1947, Magnanini fez um curso de Fitogeografia e encontrou sua afinidade com os estudos entre os seres vivos de diferentes ambientes e começou a fazer parte de diversas organizações do serviço público que atuam nessa área.
Foi geógrafo do IBGE até 1952 quando foi contratado pelo Ministério da Agricultura como “Naturalista pesquisador em Botânica” e passou a trabalhar no Jardim Botânico do Rio, onde ficou até 1956, quando se transferiu para o Serviço Florestal.
Encerrou sua atividade pública na Divisão de Avaliação Ecológica da Fundação Estadual de Engenharia do Meio Ambiente.
Suas contribuições se estenderam ao âmbito executivo e Magnanini coordenou a primeira campanha de Educação Florestal do país, participou da elaboração do Código Florestal de 1965, apoiou a política de criação de unidades de conservação fora do IBDF e foi o pai da denominação “estação ecológica”. Boa parte de seu pensamento e ideais pode ser conferida em 110 textos, entre livros e artigos publicados. Atualmente, Magnanini é consultor do Instituto Estadual de Florestas do Rio de Janeiro.