Começa em Paricatuba/AM o Programa de Desenvolvimento Sustentável do Gasoduto Coari-Manaus

A 37 quilômetros de Manaus (AM), Paricatuba (a 12 quilômetros do Município de Iranduba) tornou-se o ponto de partida para as atividades do Programa de Desenvolvimento Sustentável do Gasoduto Coari-Manaus. De Paricatuba, foram retiradas experiências necessárias para formatar o modelo de gestão do programa, que será aplicado em mais de cem comunidades. Caapiranga e Anamã serão os próximos a receber ações do programa. Os municípios serão visitados pelo barco Zona Franca Verde, que fará sua viagem inaugural nesta terça-feira (31).

O conjunto de ações de cunho sócio-econômico e ambiental se configura em medidas de prevenção e compensação dos eventuais impactos causados pela instalação do Gasoduto Coari-Manaus. Com um investimento inicial de R$ 65 mil, financiados por benefícios previdenciários, cerca de 2,7 mil comunitários de Paricatuba já receberam atendimento do programa.

O programa tem como missão socializar os benefícios do empreendimento e, de acordo com o secretário Estadual do Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, Virgílio Viana, está baseado em três objetivos: apoiar a construção da cidadania, promover o aumento da renda e fomentar a conservação ambiental. Para complementar as ações de cidadania, serão implementados programas básicos de saúde e educação que, segundo Viana, vão assegurar dignidade e ampliar o leque de oportunidades sociais.

Barco Zona Franca Verde – Os serviços oferecidos pelo Programa de Desenvolvimento Sustentável do Gasoduto Coari-Manaus serão levados às comunidades por meio do barco Zona Franca Verde. Cerca de 60 pessoas de diversas entidades do Governo e parceiros do programa vão levar às comunidades ações de cidadania, estímulo à geração de emprego e renda e conservação ao meio ambiente. O barco é completamente informatizado e interligado à rede interna do Programa e à Internet.

A estratégia de ação do programa começa pelo planejamento participativo, em que as associações de moradores e produtores comunitários serão incluídos no processo de diagnóstico das necessidas de cada comunidade. Em seguida, será elaborado um plano de investimentos social, ambiental e econômico, a ser implantado própria comunidade e parceiros do programa. (Amazônia)