Ibama e Sociedade Civil redefinem Conselho Consultivo do Parque Nacional Montanhas do Tumucumaque/AP

Um novo Conselho Consultivo do Parque Nacional Montanhas do Tumucumaque será eleito nesta sexta-feira (29) e contará com maior representatividade dos atores sociais, envolvidos na implantação desta unidade de conservação.

Desde quarta-feira (27), membros do Ibama e da sociedade civil estão reunidos na cidade de Serra do Navio (AP) para rediscutir o conselho.

O grupo tem a tarefa de discutir o papel e a importância do conselho, mapear conflitos, identificar os atores sociais relevantes, definir os critérios para a participação e deliberar sobre nova formação do Conselho, Câmaras Técnicas e futuros parceiros. Participam do debate representantes do governo estadual, organizações não governamentais, povos indígenas e comunidade científica, além de prefeituras e associações comunitárias dos municípios abrangidos pelo parque (Serra do Navio, Pedra Branca do Amapari, Laranjal do Jari, Calçoene, Oiapoque/AP e Almeirim/PA).

Depois de eleito o novo conselho, será discutido ainda o planejamento das próximas atividades, incluindo a capacitação dos representantes das entidades e instituições que terão assento na nova composição.

Nestes dois anos de existência, a Gerência Executiva do Ibama no Amapá e a equipe gestora do parque nacional têm empreendido esforços para que a unidade de conservação possa cumprir os reais objetivos para os quais foi criada, como a visitação pública, a educação ambiental, a realização de pesquisas científicas em sua área e, acima de tudo, a proteção dos ecossistemas nela existentes.

Na avaliação de Christoph Jaster, chefe do Parque Nacional Montanhas do Tumucumaque, desde que corretamente implantado e administrado, a unidade poderá vir a se tornar um mecanismo para promover o desenvolvimento regional, através da geração de empregos e renda, envolvendo principalmente as comunidades locais. “A associação de aspectos socialmente justos e ambientalmente corretos, dentro de modernos conceitos de gestão ambiental, é uma garantia para a perpetuação da Unidade de Conservação”.(IBAMA)