O delegado da Polícia Federal Ualame Fialho antecipou agora na tarde deste sábado (26) que vai denunciar Tato, Rayfran e Clodoaldo – que participaram do assassinato da missionária americana Dorothy Stang e estão presos – à Justiça por homicídio qualificado, cuja pena varia de 12 anos a 30 anos. O inquérito, que o delegado está conduzindo, será finalizado e encaminhado à Justiça na segunda-feira (28).
Até lá, se Vitalmiro Bastos Moura, o Bida, apontado como mandante do crime, não se entregar, Fialho afirmou que o fazendeiro também será indiciado pelo mesmo crime.
Eles serão indiciados por homicídio qualificado porque, segundo a polícia, premeditaram o crime e receberam pagamento para matar a freira americana.
Prisão – A Polícia Federal prendeu na tarde deste sábado dois homens que tiveram prisão decretada acusados de facilitarem a fuga dos assassinos da missionária. Cleone Santos e Magnaldo Santos eram funcionários do Bida.
No fim de semana passado, enquanto Tato, Rayfran e Clodoaldo – que participaram do crime e estão presos – se escondiam na fazenda de Bida, Magnaldo e Cleone deram apoio logístico aos três, como por exemplo servir refeições.
Eles já foram ouvidos pelo delegado Fialho, que os denunciará por favorecimento pessoal. A pena é de até seis meses de cadeia, podendo ser substituída por pena alternativa. A prisão temporária por 30 dias já foi decretada. (Globo.com)