As autoridades do Ministério de Conservação da Nova Zelândia informaram nesta segunda-feira (02) da morte de 49 baleias-piloto (Globicephala melas), 41 delas sacrificadas, após ficarem encalhadas em uma praia da Ilha do Sul.
Os mamíferos encalharam aparentemente no último dia 31 de dezembro em cabo Farewell, ao redor de 250 quilômetros ao oeste de Wellington, e oito delas morreram em poucas horas. Os 41 animais restantes, segundo o diretor em funções regional do Ministério, Gregg Napp, tiveram que ser sacrificados a tiros para evitar seu sofrimento, perante a incapacidade por devolvê-los ao mar.
Napp assinalou que devido ao estado do mar, uma tentativa de resgate poderia ser perigosa para as pessoas envolvidas na operação. “Dada a incapacidade de flutuar com sucesso as baleias, nossa principal preocupação foi a de evitar que as baleias sofressem uma morte longa e dolorosa”, explicou o funcionário.
O incidente com este grupo de baleias-piloto aconteceu duas semanas após outro fato similar, no qual outras 129 encalharam na mesma área, sendo que mais de 100 foram salvas, embora o Ministério de Conservação tenha dito que são dois grupos diferentes. Segundo Napp, é comum o encalhe de cetáceos, que costumam ser guiados por um líder que pode estar desorientado, nas praias de cabo Farewell. Na Nova Zelândia já foram registrados mais ou menos cinco mil casos de baleias presas nas praias. (Efe/ Estadão Online)