A baleia encontrada no Tâmisa, em Londres (Inglaterra), morreu por “uma combinação de fatores como a desidratação”, afirmaram nesta quarta-feira (25) os cientistas que efetuaram a autópsia no animal. Segundo os resultados preliminares do exame, as causas da morte foram a desidratação, problemas nos rins e danos musculares.
O veterinário Paul Jepson, da Sociedade Zoológica de Londres, onde foi realizada a autópsia, acrescentou que o fato de a baleia permanecer três dias no rio, fora de seu hábitat natural, também contribuiu para a morte. A baleia, de 11 anos de idade, foi incapaz de comer durante o tempo que esteve no rio Tâmisa. “As baleias nariz-de-garrafa normalmente se alimentam das lulas que encontram nas águas profundas do oceano Atlântico”, explicou Jepson.
Acredita-se que o animal, uma fêmea de cinco metros de comprimento e quatro toneladas, pertencia a um grupo de cetáceos que apareceu no estuário do Tâmisa no início da semana passada e que, por alguma razão, se separou das demais e subiu pelo rio até Londres.
Nos últimos dias, a imprensa britânica divulgou a possibilidade de a baleia ter se desorientado devido a um sonar da Marinha. “Pode ter relação, mas achamos que é pouco provável”, disseram os especialistas. (Efe/ Estadão Online)