Depois de muita espera, chegou nesta terça-feira (20) a confirmação já esperada pelos pecuaristas do Paraná: os exames no gado suspeito de ser portador da febre aftosa deram negativo. Com esse resultado, a entrada de animais em cinco das sete fazendas consideradas focos da doença no estado deverá ser liberada pelo Ministério da Agricultura nos próximos dias. A informação foi divulgada nesta terça-feira (20) no site da AEN – Agência Estadual de Notícias.
A sorologia nos animais-sentinelas nas propriedades que ficam em Maringá, Bela Vista do Paraíso, São Sebastião da Amoreira e Grandes Rios deram negativo, o que demonstra que não houve circulação do vírus da febre aftosa nessas fazendas. Apesar dos laudos oficiais dos exames ainda não terem sido enviados à Seab – Secretaria Estadual de Agricultura, a confirmação veio diretamente de Brasília. De acordo com Felisberto Baptista, chefe do Departamento de Fiscalização da Seab, o próprio secretário Nacional de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura, Gabriel Maciel, foi quem confirmou a informação.
Ainda segundo Batista, inicialmente será liberada apenas a entrada de animais nas propriedades nas quais os exames são conclusivos. “A medida vai permitir recompor o plantel dessas fazendas, onde bois foram abatidos”, assegura. A permissão para comercializar os animais deve vir em seguida. Por enquanto não foram concluídos os exames dos animais das outras duas fazendas consideradas foco de aftosa, ambas no município de Loanda, região Noroeste do estado. Só depois que três testes sorológicos derem negativos é que essas fazendas também serão liberadas. (Gazeta do Povo/PR)
Centro da ONU treina profissionais panamenhos para enfrentar febre aftosa
No Panamá, o Centro Pan-Americano de Febre Aftosa (PANAFTOSA), vinculado à ONU, promoveu em outubro uma simulação de surto da doença. A iniciativa teve por objetivo testar a capacidade de resposta do município de La Villa de Los Santos. O exercício mobilizou 35 profissionais do Ministério de Desenvolvimento Agropecuário e de outras agências públicas de vigilância.
