Um casal de peixes-boi, de aproximadamente um mês de vida, seis quilos e 60 centímetros cada um, foi resgatado pelo Ibama – Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recurso Naturais Renováveis. Os animais foram encontrados na comunidade indígena de São Félix, dos indígenas da etnia mura, em Autazes, a 118 quilômetros de Manaus (AM).
Os filhotes são provavelmente gêmeos, e um exame de DNA será realizado nas próximas semanas para conferir se os dois são irmãos da mesma gestação.
Segundo a assessoria do Ibama, ao encontrar os animais a veterinária do órgão, Branca Tressoldi afirmou que, até hoje, só havia relatos de ribeirinhos sobre a ocorrência de gestação múltipla de peixes-boi. Já são sete filhotes de peixe-boi resgatados este ano no Amazonas. Todos haviam ficado presos nas redes dos pescadores. Em 2005 foram resgatados 11 animais, e em 2004 o número chegou a 21.
Segundo a assessoria de imprensa, durante o resgate os indígenas relataram que os filhotes ficaram presos em uma rede de pesca, depois de ficarem rondando a canoa do pescador. Provavelmente por terem confundido a embarcação com a própria mãe, pois ambos têm a silhueta parecida.
Mas os veterinários do Ibama constataram que o filhote fêmea estava com um ferimento na cauda causado por corda, o que indica que ela pode ter servido de isca para tentar atrair a mãe.
Os filhotes estavam há uma semana sendo cuidados pela comunidade, que batizou o casal com os nomes de Kuxita (fêmea) e Kuxiú (macho). A professora indígena da comunidade, Luzia dos Santos, era a responsável pela alimentação dos filhotes, que tomavam leite na mamadeira e eram mantidos em um pequeno curral dentro do rio.
O casal de peixes-boi foi levado para o Centro de Preservação e Pesquisa de Mamíferos Aquáticos, em Balbina, a 100 quilômetros de Manaus, onde vivem os animais resgatados nos rios do Amazonas. (Liege Albuquerque/ Estadão Online)
Por que capturar um inseto pode acabar em multa
Em 21 de junho, Luís Paulo dos Santos Pereira, estudante de Engenharia Florestal da Universidade de Brasília (UnB), andava por uma área do Serviço Florestal Brasileiro, ao lado do campus universitário, com uma rede coletando insetos para uma tarefa de aula, quando foi abordado e multado por um fiscal do Ibama.
