Apesar de ser saudável para o coração (com pouca gordura saturada e muita quantidade de fibras, por exemplo), a redução que a soja provoca no “colesterol ruim” (LDL) tem se mostrado muito pequena; além disso, ela não reduz os triglicérides nem a pressão arterial e não aumenta o “bom colesterol”.
Estudos mostram que a isoflavona presente na soja inibe uma enzima importante para a produção do hormônio da tireóide; por isso, quem tem tendência ao hipotireoidismo deveria ter cautela ao consumi-la.
Não há evidências científicas sólidas de que a soja tenha papel preventivo contra nenhum tipo de câncer. Estudo apenas sugerem que o alimento possa interferir no tratamento contra câncer de mama; há médicos que não recomendam o consumo do alimento para pacientes que tomam determinados remédios.
A soja tem agentes antinutricionais que dificultam a absorção de minerais como ferro e zinco. Em geral, com o aquecimento e o processamento pela indústria, esses fatores diminuem, mas não são totalmente eliminados. Por isso, gestantes, crianças e outros grupos que precisam de grande aporte de minerais não deveriam consumi-la em exagero.
Outro mito é o de que a soja é eficaz contra a osteoporose. Além disso, o leite de soja é menos rico em cálcio do que o leite de vaca, a a ingestão do produto é recomendada enriquecido com o mineral.
(Fonte: A Crítica de Campo Grande)