Cientistas do Laboratório Nacional de Los Alamos, nos Estados Unidos, desenvolveram um método para treinar abelhas de mel para detectar explosivos usados em bombas. Com base em conhecimentos da biologia das abelhas, as novas técnicas poderão se tornar ferramenta importante na luta contra explosivos improvisados, de acordo com os autores do trabalho.
Estudando o comportamento das abelhas e adaptando tecnologias que já estão no mercado, os cientistas criaram métodos que se valem do olfato excepcional desses insetos.
Usando técnicas de condicionamento de reflexos, a equipe de Los Alamos adestrou as abelhas para dar uma resposta automática à presença de vapores dos explosivos TNT, C4 e TATP.
A equipe de Tim Haarmann, principal investigador do Stealthy Insect Sensor Project, iniciou o trabalho tentando determinar por que as abelhas são tão boas para detectar substâncias químicas. Os cientistas investigaram proteínas do corpo dos insetos e isolaram diferenças genéticas e fisiológicas entre as abelhas de olfato refinado e as demais. (Estadão Online)