Interessados no assunto, pesquisadores da Loma Linda University (Califórnia, EUA) avaliaram o risco de fratura de pulso em um subconjunto de mulheres que participaram, anteriormente, de um estudo de coorte de 25 anos. Os autores aplicaram novo questionário às 1.865 mulheres que estavam em peri e pós-menopausa em 1976 e que completaram os questionários de estilo de vida do “Adventist Health Study” de 1976 e 2002.
“Nesta coorte de mulheres com incidência relativamente baixa de fratura de pulso, altos níveis de atividade física no baseline (inicio da pesquisa) foram protetores contra risco de fratura durante os 25 anos de follow-up”, concluíram Donna Thorpe, Synnove Knutsen, Lawrence Beeson e Gary Fraser, autores do estudo, em artigo publicado na edição de novembro do “Journal of Bone and Mineral Metabolism”.
De acordo com o texto, dados de fatores de risco, o que incluiu atividade física, foram coletados do estudo de 1976 e todos os participantes selecionados relataram, no questionário de 2002, as fraturas de risco que ocorreram desde o início da pesquisa e o tempo aproximado da fratura.
Os resultados mostram que a incidência de fratura de pulso foi 3,7/1000 pessoas-anos de follow-up. “Houve uma relação inversa de dose-resposta entre o nível de atividade física e a fratura de risco, com 37% de redução do risco para o mais alto nível de atividade física em relação ao mais baixo nível”, destacam os autores no artigo. Segundo eles, o efeito da atividade física variou pouco ao final da aplicação do modelo multivariável, o que reforça esta relação protetora.
(Fonte: Agência Notisa)