Um novo estudo explica por que nem todos têm a beleza de um Brad Pitt ou de uma Angelina Jolie, informou o site de notícias LiveScience na quarta-feira (28).
Uma questão que persegue os biólogos é a dificuldade em explicar a enorme variedade entre indivíduos de uma espécie, quando a preferência sexual das fêmeas pelos machos mais belos deveria espalhar rapidamente os “melhores” genes por uma população.
Mas, se as fêmeas cruzam com os machos mais atraentes, então todos os machos deveriam ser igualmente atraentes, e a seleção sexual não ocorreria. Este paradoxo persegue os biólogos evolucionistas há décadas, explica o artigo.
A resposta estaria em um “kit de reparo de DNA” do corpo humano, afirma um grupo de cientistas britânicos.
Mutações – Trata-se de um conjunto de processos moleculares que “consertam” danos no DNA das células que resultam em mutações genéticas, sejam elas positivas ou negativas.
Algumas mutações atingem o próprio processo de reparo e o torna menos eficiente, resultando em mais mutações.
Segundo Marion Petrie, da Universidade de Newcastle, chefe da equipe de pesquisadores, a taxa de mutação pode diminuir ou aumentar.
Uma taxa maior de mutação causa maior diversidade em uma população. Usando um modelo de computador, Petrie descobriu que a maior diversidade genética criada por mutações que afetam o reparo do DNA supera a diminuição da diversidade que resulta da seleção sexual.
Assim, “alguns de nós definitivamente não serão o próximo top model americano”, conclui o artigo da LiveScience. (Folha Online)