“O programa estava em fase de levantamento dos estudos básicos e proposição de alternativas. Para que seja implementado, deve estar conectado a vários instrumentos de políticas públicas como a ambiental e seus diversos instrumentos, a de ordenamento territorial e a agrícola”, disse. “Além disse, deve estar ligado ao planejamento territorial do país, que pode formar uma base para planejar obras e investimentos”.
O programa, apresentado na quinta-feira (19) em Brasília, tem como objetivo servir de instrumento de organização do território. “Ele estabelece as principais possibilidades e limitações ambientais e econômicas que um território tem, de modo a escolher as melhores alternativas de uso e ocupação da área”, acrescentou Prette.
Para a secretária da Coordenação de Políticas para Amazônia do Ministério do Meio Ambiente, Muriel Sragoussi, o levantamento feito na BR-163 foi importante para definir as políticas mais adequadas para a região.
A BR-163 é estrada que escoa a produção de soja do Mato Grosso, estado que mais produz o grão no país. Mas, segundo Del Prette, esse escoamento não deve ser a única utilidade da BR-163.
“O programa traz aportes técnicos e orientações para que isso não seja a única opção, para que o local tenha várias alternativas e uma economia diversificada”. (Clara Mousinho/ Agência Brasil)