Ao todo, 24 voluntários participaram de um jogo de apostas onde poderiam ganhar e perder dinheiro. Seus cérebros foram monitorados através de ressonância magnética. Durante o trabalho, os pesquisadores, da University College, de Londres, verificaram que os participantes estavam aprendendo a prever chances tanto de ganhar quanto de perder –- em uma região cerebral conhecida como estriato.
No entanto, quando a “previsão” falhava, e os voluntários perdiam em vez de ganhar, a área do cérebro ativada era outra – a mesma que responde à dor.
Segundo os pesquisadores, isso faz sentido. “Não queremos perder dinheiro da mesma maneira que não querermos sentir dor”, diz o líder do estudo, Ben Seymour. “Faz sentido que as formas com que prevemos e evitados os dois estejam relacionadas”, diz ele.
Segundo Seymour, entender como o cérebro responde à perda de dinheiro pode ajudar a compreender melhor porque algumas pessoas se arriscam mais financeiramente do que outras, e porque algumas acabam viciadas em jogo.
(Fonte: Portal G1)