A descoberta do crânio, com idade estimada em pelo menos 2 milhões de anos, é descrita por Russell L. Ciochion na edição desta terça-feira (19), da revista Proceedings of the National Academy of Sciences.
Ciochon, um antropólogo da Universidade de Iowa, nos EUA, e uma equipe sino-americana encontraram o fóssil em uma caverna calcária no sul da China.
O animal, chamado de Ailuropoda microta, ou “panda gigante pigmeu”, teria cerca de um metro de comprimento, comparado com o panda gigante atual, que tem mais de um metro e meio.
Anteriormente, esse ancestral era conhecido apenas por alguns poucos ossos e dentes. Nenhum crânio havia sido encontrado.
A julgar pelo padrão de desgaste nos dentes, esse animal já vivia numa dieta de bambu, o principal alimento do panda gigante do mundo moderno, dizem os pesquisadores.
Exceto pelo tamanho, o ancestral era anatomicamente semelhante aos pandas gigantes atuais, disse Ciochon. (Estadão Online)