Os biólogos que trabalham para o governo afirmam que cerca de 10 mil casais de águias, espalhados em diversos Estados, asseguram a sobrevivência e possibilidade de reprodução dos pássaros.
A população de águias chegou a ser de apenas 417 casais em 1963 no território continental americano, exceto o Alasca.
O animal foi estampado no selo oficial em 1782, pelo Congresso. Na época, Benjamin Franklin defendia o peru, pois dizia que águia era um “pássaro de caráter moral ruim”.
Em 1999, os biológicos concluíram que as medidas para salvar a espécie estavam funcionando no país.
Contestação – O status da ave mudou em resposta a uma ação legal movida por um homem no Estado americano de Minnesota, que reclamava o atraso em poder utilizar parte de sua propriedade, porque ela abrigava um ninho de águia.
Ambientalistas se preocupam com o resultado da decisão, não pela águia americana, mas por abrir um precedente para que outras espécies, que não carreguem o mesmo simbolismo, também deixem a lista, após ações judiciais.
“Nenhuma outra espécie possui esta vantagem”, disse Michael Bean, um especialista em espécies ameaçadas. “É o símbolo nacional”, afirmou.
Já John Kostyack, da National Wildlife Federation, interpreta a decisão de outra forma. “É verdadeiramente uma das histórias de sucesso na vida selvagem da América”. Ele afirmou que o exemplo pode ajudar a pressionar para que haja mais leis federais para outras espécies, porque a proteção se mostrou efetiva. (Folha Online)