A pesquisa, realizada no Queen’s Medical Centre (Nottingham, centro-oeste da Inglaterra), examinou a viabilidade de três tipos de impostos que contribuiriam para reduzir a obesidade e para combater os maus hábitos alimentares.
O primeiro dos impostos pesquisados pela equipe taxaria os alimentos que contenham um índice elevado de gorduras saturadas, o segundo incidiria sobre os que geralmente são nocivos à saúde, enquanto o terceiro se aplicaria aos produtos com grande quantidade de gordura, sal e açúcar.
O time de pesquisadores concluiu que esta última opção seria a mais eficaz, pois permitiria evitar 3.200 mortes anuais causadas por doenças cardiovasculares, o que representaria uma redução de 1,7% a nível nacional.
Mas “são necessárias mais pesquisas para compreender melhor os efeitos potenciais de um imposto sobre as gorduras, principalmente entre os mais pobres”, explicou a equipe.
A Federação para alimentação e bebidas, que representa a indústria agroalimentar, rechaçou a proposta fiscal, por considerar que “não teria sentido” e puniria alimentos saudáveis como o queijo.
Cerca de um quarto da população do Reino Unido é considerada obesa, e o percentual de crianças obesas aumentou mais de 40% entre 1995 e 2004.
(Fonte: Portal G1)