O teste analisa o grau de segurança da vacina e as defesas que esta provoca na criança, e está sendo desenvolvido por sete pediatras do Instituto de Vacinas de Valência (Viva) em seis hospitais da região.
A vacina foi desenvolvida pela farmacêutica GlaxoSmithKline (GSK), a mesma que realizou com sucesso um estudo aplicado em adultos no ano passado, com a participação de mais de cinco mil pessoas com mais de 18 anos.
As crianças que participam do teste, todas em perfeitas condições de saúde, recebem a proposta para participar da pesquisa quando vão fazer uma consulta, ou por meio de telefonemas feitos a seus pais.
A vacina foi fabricada, segundo as recomendações da OMS – Organização Mundial da Saúde, a partir da cepa do vírus H5N1, que contém um fator adjunto que favorece a resposta adequada por parte do sistema imunológico.
No teste, que consta de seis fases para analisar a dose ideal para as crianças, é analisada a segurança da vacina, as reações que esta pode provocar e sua imunogenicidade (defesas que a vacina provoca na criança).
A primeira fase, que começou em julho e já foi concluída, contou com a participação de 70 crianças com idades entre seis e nove anos.
A dose injetada era composta pela metade do antígeno (frações do vírus) e a metade do fator adjunto (potencializador da imunidade) contido na vacina para adultos.
A segunda fase, que começa em outubro, fornece as mesmas doses, mas aplicadas a crianças com idades entre três e cinco anos. Já a terceira etapa se centra na faixa etária entre seis e nove anos, e administra a dose de antígeno completa e a metade do fator adjunto.
A quarta fase aplica as mesmas doses da segunda, mas em crianças de entre seis e nove anos.
A quinta etapa, por sua vez, injeta as doses de adultos dos dois componentes nas crianças de entre seis e nove anos, e a sexta e última é aplicada em meninos e meninas de entre três e cinco anos. Os resultados finais devem estar prontos em 2009. (Yahoo Brasil)