Os oito ativistas do movimento ambientalista Greenpeace que estavam sitiados dentro da sede do Ibama – Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis, no município paraense de Castelo dos Sonhos, foram autorizados a deixar a cidade no começo da noite de quarta-feira (17). Eles estavam dentro do prédio desde terça-feira (16) e reclamam que foram mantidos em “cárcere privado” por madeireiros e serralheiros da região, no sudoeste do Pará.
Os ambientalistas foram impedidos por 300 madeireiros e seus empregados de levar uma tora de castanheira para uma exposição em São Paulo e Rio de Janeiro sobre a devastação da Amazônia. Os ativistas saíram com escolta da Polícia Militar apenas até os limites da cidade.
A tora de castanheira, de 13 metros, ficou na cidade e segundo a prefeitura local será instalada numa praça que está sendo construída, como um monumento. O caminhão que iria levar a árvore para São Paulo, alugado pelo Greenpeace, foi devolvido ao dono. (Estadão Online)
