De acordo com Roberto Vizentin, diretor do Departamento de Zoneamento Territorial da Secretaria de Extrativismo e Desenvolvolvimento Rural Sustentável do MMA esses centros têm como base as informações produzidas pelo Zoneamento Ecológico Econômico (ZEE), instrumento utilizado para organizar o processo de ocupação sócio-econômica das regiões. “A idéia dos centros é, além da capacitação dos gestores locais, permitir que as comunidades tenham também centros de referência do programa ZEE com informações sobre planos de bacia, das ações do programa de revitalização, além dos dados produzidos pelo próprio ZEE”, explicou Vizentin.
A proposta de criação desses centros surgiu de uma experiência do ZEE na Amazônia onde foram instalados 11 centros em parceria com universidades federais e estaduais que auxiliam na capacitação e na manutenção dos centros. O objetivo era aproximar os gestores das informações produzidas pelo ZEE e fazer com que elas fossem efetivamente implementadas.
A mesma iniciativa se multiplicou e está presente também na bacia do São Francisco com três unidades já instaladas, duas em Minas Gerais e uma em Goiás. Vizentim informou ainda que serão criados outros cinco centros na bacia do São Francisco nos municípios de Barreiras (BA), Petrolina, Araripina e Salgueiro (PE) e Penedo (AL). (MMA)