De acordo com ao coronel aviador Luiz Fernando de Azevedo, coordenador geral da operação, a velocidade dos ventos registrados não pode ultrapassar 6 m/s e, pela manhã, estava em torno de 7,15 m/s. “Este tipo de foguete não permite efetuar correções durante o lançamento, por isso temos que ter todas as condições favoráveis”, explica.
Caso o lançamento do foguete também não seja possível nesta sexta-feira, em razão de condições meteorológicas ou problemas técnicos, novas tentativas serão feitas até segunda-feira (17), sempre no início da manhã. Isso ocorre em razão das características dos experimentos argentino, que precisam ser testados nesse horário.
O foguete utilizado será do modelo VS-30 – desenvolvido pelo Brasil – e partirá do Centro de Lançamento da Barreira do Inferno, no Rio Grande do Norte. A carga útil, que contém o módulo com os experimentos, ficou a cargo da Comissão Nacional de Atividades Espaciais da Argentina.
Ida e volta – A expectativa é que o tempo entre o lançamento e a queda da carga útil no mar seja de sete a oito minutos. O módulo deve permanecer cerca de três minutos em situação de microgravidade no espaço.
Após serem lançados, foguete e carga útil devem voar juntos até uma altura de 70 quilômetros. Depois disso, o módulo argentino deve se soltar e chegar sozinho a uma altura de 140 quilômetros.
Após cair no mar, utilizando uma espécie de pára-quedas, a carga útil será resgatada por equipes especializadas com o uso de dois helicópteros. (Folha Online)