Brasileiros estão fumando menos

Alertas em embalagens de cigarro, proibição de máquinas de vendas de cigarro, restrição ao fumo em áreas públicas: os sinais da campanha de restrição ao tabagismo são visíveis no cotidiano do brasileiro. E já começam a ter desdobramentos na área da saúde pública: o declínio do hábito de fumar – como se sabe, uma das causas do câncer de pulmão – registrado no Brasil nos últimos anos foi um dos maiores registrados no mundo.

As experiências brasileiras no combate ao tabagismo foram apresentadas a delegações de diferentes países, reunidas no 2º Congresso Internacional de Controle de Câncer, promovido pelo Instituto Nacional do Câncer (Inca), com o apoio da Organização Mundial de Saúde (OMS), de 25 a 28/11, no Rio de Janeiro. Uma pesquisa avaliou o hábito de fumar de habitantes de 14 capitais brasileiras, tomando como base o ano de 1989 e comparando-o a 2003, comprovou o declínio do tabagismo no país e sua posição de destaque entre os países que mais disseram “não” ao cigarro, dentro de uma política de saúde pública. O número de fumantes diminuiu de 30,2% para 19,4% no período avaliado.

Outra pesquisa mostra os resultados da ação do Ministério da Saúde brasileiro de tornar obrigatória a inclusão de imagens e mensagens contrárias ao consumo de tabaco nos maços de cigarro. As ligações para o serviço telefônico que atende pessoas interessadas em parar de fumar divulgado nos maços cresceram de 30 mil para mais de 200 mil por ano. (Yahoo Brasil)